Banido dos EUA, TikTok ensina gambiarra para baixar fora da loja oficial

Usuários do TikTok nos EUA precisam fazer uma "gambiarra" para instalar o aplicativo, que foi "banido" no país.

O que aconteceu

Em 19 de janeiro expirou o tempo para que TikTok fosse vendido. Lei aprovada em 2024 estabelece o banimento de redes sociais controlada por adversários políticos, e os EUA acusam o TikTok de sofrer influência do governo chinês.

Como não foi vendido, lei exige que lojas de aplicativo param de distribuir app. Apesar disso, o TikTok continua funcionando em celulares onde já estava instalado.

TikTok sugere "gambiarra" para instalar aplicativo. Para quem tem telefone Android, o perfil oficial da plataforma no X sugere que a pessoa baixe o app fora da loja do Google e instale no celular. O nome dessa prática é "sideload", quando alguém baixa e instala um aplicativo de uma fonte que não é a loja oficial do celular.

"Estamos aprimorando formas para nossa comunidade continuar a usar o TikTok tornado disponível kits de download para Android pelo site http://TikTok.com/download para usuários dos EUA que queiram baixar nosso app e criar, descobrir e se conectar ao TikTok", diz a empresa em postagem no X.

Instalar apps de fora da loja só é possível no Android. Ainda que o Google não recomende, é uma forma de a empresa deixar seu sistema mais aberto e não ser processada por práticas de monopólio.

Usuários da Apple não têm opção de baixar aplicativos fora da loja. A empresa, inclusive, enfrenta uma reclamação no Brasil por esse motivo — Cade pediu para liberar o "sideload", mas empresa recorreu. A companhia argumenta que permitir a instalação de apps fora da loja aumentaria o número de malwares e conteúdos piratas.

Devido à legislação europeia, Apple permite "sideload" na região. Como resultado, recentemente, surgiu o primeiro aplicativo de conteúdo pornográfico para iPhone. Em nota, a Apple disse que está "profundamente preocupada com os riscos de segurança que apps pornográficos hardcore desse tipo criam para usuários da UE, especialmente crianças".

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