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Afonso: Musk dono do TikTok preocupa, e tornaria império mais abrangente

A possível venda das operações do TikTok, nos Estados Unidos, para o bilionário Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, tornaria o seu império ainda mais abrangente, avaliou o colunista Carlos Afonso no UOL News, do Canal UOL, nesta terça-feira (14).

Eu fico cada vez mais preocupado, até porque a gente começa a se questionar pelo volume das empresas do Musk... Carlos Afonso, colunista do UOL

A ByteDance, controladora do TikTok, avalia vender sua operação norte-americana para Elon Musk, caso a empresa não consiga evitar o banimento do aplicativo nos Estados Unidos, algo que já pode acontecer a partir do dia 19 deste mês.

Segundo fontes ouvidas pela agência Bloomberg, autoridades chinesas e executivos da companhia discutiram a possibilidade de o X (ex-Twitter), de Musk, assumir o controle do aplicativo de vídeos apenas nos EUA. Essa opção, no entanto, desagrada o conselho da ByteDance, que contestaria a proibição do app nos EUA junto à Suprema Corte do país. Um representante da empresa negou e classificou a notícia como "ficção".

Ele [Elon Musk] provê a internet via a Starlink, ele tem uma rede social que é bastante influente, embora não tão grande, que é a X. O TikTok daria ao Musk uma rede social de vídeos curtos e é visto como um canal de informação, de entretenimento bastante relevante em especial para uma população mais jovem e ele tem também a Tesla dos carros autônomos... além de mandar os foguetes que vão e voltam do espaço.

Acho que a adição do TikTok torna esse império do Elon Musk cada vez mais do público e do abrangente ao privado, do macro ao micro. No final das contas, a gente vai ter dificuldade em encontrar uma pessoa no planeta Terra que não seja afetado por alguma das empresas detidas por Elon Musk num futuro muito próximo. Carlos Afonso, colunista do UOL

Tales: 'Big techs querem desenhar mundo distópico'

No UOL News, o colunista Tales Faria afirmou que as gigantes de tecnologia e inovação, apelidadas como "big techs", querem desenhar um mundo distópico e determinar o que é lei ou não.

O caso é o seguinte: esse Zuckerberg, esses chefes das big techs, eles querem desenhar um mundo. É um mundo distópico, um mundo em que os grandes empresários mundiais combinarão o que é lei, o que é correto e o que é incorreto, e acabou. Tales Faria, colunista do UOL

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Na semana passada, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, atacou tribunais na América Latina ao anunciar fim da checagem. Em vídeo, ele falou que existem "cortes secretas na América Latina" que exigem que companhias removam conteúdos na surdina e que na Europa são criadas leis para "institucionalizar a censura".

Após o anúncio, a AGU (Advocacia-Geral da União) notificou a Meta, dona do Facebook e do Instagram, pedindo esclarecimento sobre as mudanças nas plataformas. O ofício foi enviado após ser decidido em reunião com o presidente Lula (PT). A Meta respondeu na noite de ontem (13), faltando dez minutos para o encerramento do prazo.

Josias: 'Sidônio fez o seu primeiro discurso ajustado'

Ainda durante o UOL News, o colunista Josias de Souza afirmou que o publicitário Sidônio Palmeira admitiu falha de comunicação no governo Lula e realizou o seu primeiro discurso ajustado.

Ele [Sidônio] reconhece que a comunicação do próprio governo não está funcionando, algo que o próprio Lula já tinha dito, aliás. Josias de Souza, colunista do UOL

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Sidônio Palmeira, responsável pela campanha eleitoral de 2022, assumiu o comando da Secom (Secretaria de Comunicação Social) no lugar do ministro Paulo Pimenta. O evento foi feito no Palácio do Planalto, em Brasília, e contou com a presença do presidente Lula. O publicitário foi alçado ao cargo em meio a uma reestruturação da comunicação do governo já de olho em 2026.

Em sua fala, Sidônio lamentou as fake news e criticou as mudanças da Meta, empresa controladora de redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp. Na última semana, o conglomerado anunciou o fim do combate a fake news com agências profissionais de checagem, em aceno à administração de Donald Trump nos Estados Unidos

Sakamoto: 'Pix não pode ser transformado em terra de ninguém'

No UOL News, o colunista Leonardo Sakamoto avaliou que o governo precisa combater a sonegação de impostos, e o Pix não pode ser transformado em uma terra de ninguém.

O que está sendo discutido é que o governo vai usar o PIX para poder verificar sua negação de impostos. Agora, transferências. Não tem imposto! Vai acontecer o que sempre aconteceu, usar a transação para verificar se a pessoa tá sonegando dinheiro pro governo. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL

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O governo brasileiro e a Receita Federal têm se movimentado para desmentir as informações falsas em relação à taxação do Pix. O assunto se tornou uma preocupação para o Planalto, uma vez que diversas publicações enganosas circulam pelas redes sociais.

Assista ao trecho abaixo

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