Conta do Instagram roubada? Você só precisa do seu rosto para reaver perfil

Antes evitado, o reconhecimento facial parece ter voltado a cair nas graças das grandes empresas do mundo tech. Ao menos se depender das movimentações da Meta. Dona de quase todas as redes sociais que você usa, a dona do WhatsApp e Instagram vai passar a usar a tecnologia como meio de os usuários recuperarem contas.

Atualmente, quem teve sua conta hackeada —e viu seu perfil divulgar o jogo do triginho, por exemplo— precisa cumprir uma série de burocracias para ter o perfil de volta.

No episódio desta semana de Deu Tilt, o podcast do UOL feito para os humanos por trás das máquinas, Diogo Cortiz conta que sua mãe teve uma conta hackeada e precisou enfrentar os processos da empresa de Mark Zuckerberg para reaver o perfil dela.

Roubar conta de uma senhora de idade é muita falta de amor no coração
Diogo Cortiz

Helton Simões Gomes, colunista do UOL e apresentador do podcast, explicou que agora os trâmites para ter a conta de volta serão mais acessíveis. A Meta vai convidar a pessoa hackeada a enviar um vídeo para fazer a checagem, que envolverá comparar as imagens com as fotos do perfil.

Esse vídeo gravado vai ficar armazenado onde?

Dada a última experiência que a meta teve com privacidade, em que teve um escrutínio muito grande para saber onde os dados biométricos das pessoas eram armazenados, agora na ressurreição dessa tecnologia, teve uma preocupação muito grande com privacidade
Helton Simões Gomes

A informação é de que, ao ser enviado para a Meta, o vídeo será criptografado e descartado automaticamente após a verificação.

Não vai virar reels, nem story
Helton Simões Gomes

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Por enquanto, essa função ainda está em fase de testes e, aos poucos, será ampliada para mais usuários, à medida em que for identificado que o resultado foi positivo.

Do Chromecast ao Maps: por que o Google matou 30 serviços só em 2024

É dia de Finados no Deu Tilt. O programa já tratou da morte de muitos dispositivos e tecnologias, como a antena parabólica, o já saudoso Chromecast e o iminente fim do 3G (que ainda respira por aparelhos). Mas o que leva uma empresa a matar serviços ou produtos que as pessoas amam?

Eu não sabia que tinham tantos serviços que o Google matava, mas depois de eu ver o tamanho do descampado, fiquei preocupado. O Google mata mais que coração gelado de ex
Helton Simões Gomes

Não é exagero dizer que a empresa enterra uma quantidade considerável de produtos e serviços. O site "Killed by Google", que traz um simpático subtítulo de "cemitério do Google", elenca tudo aquilo que a gigante de tecnologia uma vez desenvolveu e decidiu descontinuar. Por lá, há 296 itens.

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Não é fake news! Militares dos EUA querem inundar internet com espiões de IA

Agora, o uso da inteligência artificial foi longe demais. O Pentágono planeja encher a internet de pessoas com IA. E não é só isso: elas vão atuar como espiãs infiltradas.

A operação especial "Joint Special Operation Command", do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, atua fortemente contra terrorismo e agora quer encher as redes sociais com pessoas falsas criadas por meio de inteligência artificial. E como isso combate o terrorismo?

A ideia deles é influenciar comportamentos ou entender como os usuários se comportam e então trabalhar com grupos que têm probabilidade maior de estar planejando atos terroristas. É uma nova forma de inteligência
Diogo Cortiz

DEU TILT

Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre as tecnologias que movimentam os humanos por trás das máquinas. O programa é publicado às terças-feiras no YouTube do UOL e nas plataformas de áudio. Assista ao episódio da semana completo.

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