Google já matou quase 300 serviços, mas deixa esses 4 no ar sem explicação

Você já deve ter tido a experiência de usar um aplicativo ou serviço que, do nada, deixou de existir. Quem é expert em lançar as coisas no esquecimento é o Google. Quase 300 aplicações e serviços da empresa habitam agora somente a memória dos usuários.

O site "Killed by Google", que literalmente quer dizer "morto pelo Google", compila todas as funcionalidades, apps e serviços que a gigante já enterrou ao longo dos anos. Em Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes explicaram por que a empresa mata tantos de seus produtos.

Diogo ainda se ressente pelo fim do Google Reader, encerrado em julho de 2013. A justificativa da instituição para o fim da aplicação foi o crescente desuso desse serviço.

O critério [para a exclusão desses apps] é: já existem serviços muito mais populares e o Google não precisa desses serviços para ampliar seu ecossistema e gerar valor para as pessoas
Helton Simões Gomes

Mas, se isso é verdade, por que a empresa ainda deixa no ar sem explicação quatro aplicativos que possuem substitutos naturais e aparentemente poucos usuários?

Veja o caso do GBoard, teclado inteligente do Google. Trata-se de um aplicativo à parte que era famoso antes da existência do Swype, mas como os novos teclados vêm com a funcionalidade de arrastar para escrever, Helton acredita que ele deixará de ter serventia em breve.

Outro aplicativo ainda no ar, mas talvez por pouco tempo é o Photoscan, que escaneia e melhora fotografias antigas, removendo imperfeições.

Um aplicativo que chocou Diogo Cortiz pela premonição de encerramento foi o Snapseed. A ferramenta de edição de fotos, usada por Cortiz, está aparentemente com os dias contados.

Diogo, desculpa te contar, mas você vai virar viúva de outro serviço
Helton Simões Gomes

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Você do Google que está nos ouvindo, faça uma manifestação a favor de manter o Snapseed. Ele é muito bom, por que iriam matar?
Diogo Cortiz

A última das ferramentas que possivelmente vai deixar de existir, segundo Helton Simões Gomes, é o Google Voice, que basicamente realiza ligações telefônicas. Um detalhe: ele só funciona nos Estados Unidos.

Ah, pelo amor de Deus, esse pode ir de arrasta pra cima!
Diogo Cortiz

Não é fake news! Militares dos EUA querem inundar internet com espiões de IA

Agora, o uso da inteligência artificial foi longe demais. O Pentágono planeja encher a internet de pessoas com IA. E não é só isso: elas vão atuar como espiãs infiltradas.

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A operação especial "Joint Special Operation Command", do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, atua fortemente contra terrorismo e agora quer encher as redes sociais com pessoas falsas criadas por meio de inteligência artificial. E como isso combate o terrorismo?

A ideia deles é influenciar comportamentos ou entender como os usuários se comportam e então trabalhar com grupos que têm probabilidade maior de estar planejando atos terroristas. É uma nova forma de inteligência
Diogo Cortiz

Como Meta quer vetar golpe do remédio fake que usa Drauzio Varella

O reconhecimento facial já foi bombardeado de críticas no passado. Mas os tempos mudaram —pelo menos é isso o que a Meta quer que você acredite. A empresa de Mark Zuckerberg abandonou a tecnologia há três anos, mas voltou atrás e, dessa vez, vai usar a ferramenta de uma maneira diferente.

Tem a ver com vídeos estranhos que circularam nas redes recentemente. Você já deve ter visto um deles, que mostra o médico Drauzio Varella vendendo o "Ultramaxx Gold", um produto voltado para disfunção erétil. Impulsionado nas plataformas da Meta, o vídeo usa sem autorização a imagem de Varella.

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Qualquer pessoa que acordou de 2020 para cá já foi alvo de um golpe envolvendo celebridades
Helton Simões Gomes

DEU TILT

Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre as tecnologias que movimentam os humanos por trás das máquinas. O programa é publicado às terças-feiras no YouTube do UOL e nas plataformas de áudio. Assista ao episódio da semana completo.

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