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Jovem vence aposta de ficar 6 anos sem rede social e ganha R$ 9 mil da mãe

Lorna Klefsaas conseguiu fazer o filho Sivert ficar fora das redes sociais graças a uma aposta. - Reprodução/Arquivo pesosal
Lorna Klefsaas conseguiu fazer o filho Sivert ficar fora das redes sociais graças a uma aposta. Imagem: Reprodução/Arquivo pesosal

Colaboração para o UOL

23/02/2022 14h55Atualizada em 24/02/2022 08h56

Sivert Klefsaas era apenas um menino de 12 anos quando aceitou um desafio proposto pela mãe: ficar fora das redes sociais por seis anos, até completar 18, para ser presenteado com US$ 1,8 mil (pouco mais de R$ 9 mil). No dia 20 de fevereiro, ao celebrar o 18º aniversário, o jovem de Minnesota reivindicou o prêmio, pois a missão havia sido cumprida - e recebeu mesmo o valor prometido.

A mãe, Lorna Goldstrand Klefsaas, teve a ideia após ouvir em uma rádio o relato de uma mulher que deu US$ 1,6 mil à filha de 16 anos, que cumpriu com sucesso o desafio de não acessar redes sociais até o 16º aniversário. Lorna acrescentou mais dois anos e mais US$ 200 para fazer sua própria versão da aposta.

Para Silvert, no fim das contas, não foi tão difícil viver sem Instagram, Twitter, Facebook ou qualquer outra rede do tipo. Em entrevista à CNN, ele contou que, como tinha apenas 12 anos no início do desafio, o único aplicativo que chegou a usar foi o Snapchat, mas não foi cativado e o deletou um dia depois.

"Eu achei incrível (a aposta). Eu pensei: 'Bom, o que são mais seis anos?'", comentou o jovem. "Eu não diria que houve qualquer momento em que estive perto de falhar. Conforme o tempo passava, mais se tornava uma coisa da qual eu me orgulhava".

Para não se sentir totalmente por fora do que ocorria no mundo das redes sociais, Sivert recebia algumas informações por meio de amigos, o que, segundo ele, era o ideal, pois evitava todo o "drama desnecessário" promovido pelas pessoas nos ambientes virtuais.

Enquanto isso, Lorna, segura da honestidade do filho, disse que jamais precisou checar se ele havia baixado algum aplicativo escondido. Diferente do que podem imaginar, ela não é contra o uso de redes sociais, tanto que contou a história da aposta em uma postagem no Facebook, mas defende que o uso precisa ser moderado.

"Certamente não somos contra a rede social, o que pensamos é que é preciso fazer um uso saudável dela. Trata-se de não se deixar sobrecarregar por isso, de não se deixar viciar, de não ser afetado pelas coisas que as pessoas postam", explicou a mãe.

Lorna também contou que percebeu muitos aspectos negativos do uso da rede social em suas outras três filhas, todas mais velhas que Sivert. Ela afirmou que o hábito afetava o humor das meninas e até as amizades delas, além de considerar a situação "meio depressiva". Por isso, chegou a tomar o celular de uma delas, que tinha 16 anos na época e, mais tarde, agradeceu a mãe pela atitude.

Já Sivert, agora com US$ 1,8 mil no bolso, ainda está pensando em como gastar o dinheiro, estudando a possibilidade de fazer algum investimento para o seu dormitório na Universidade de Northwestern St. Paul, em que ingressará em breve. Além disso, terá um hábito novo na nova residência, já que decidiu instalar o Instagram no celular.

"Há, definitivamente, uma curva de aprendizado. Eu vejo meus amigos 'voando' por aplicativos de redes sociais e eu ainda não consigo fazer isso", afirmou.