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Nuvem de fumaça das torres do 11 de setembro foi vista até do espaço

Nuvem de fumaça sobe da área de Manhattan depois que dois aviões colidiram com as torres do World Trade Center - Nasa
Nuvem de fumaça sobe da área de Manhattan depois que dois aviões colidiram com as torres do World Trade Center Imagem: Nasa

Bruna Souza Cruz

De Tilt*, em São Paulo

11/09/2021 13h16

O mundo relembra neste sábado (11) os 20 anos do atentado terrorista que deixou cerca de 2.977 mortos nos Estados Unidos. Na manhã de hoje, as vítimas tiveram seus nomes homenageados pelo presidente norte-americano, Joe Biden, em uma cerimônia no Marco Zero, onde as torres do World Trade Center de Nova York, atingidas por dois dos quatro aviões do ataque ao país, ficavam.

O fogo inicialmente tomou conta dos andares mais altos dos dois prédios, mas ficou tão intenso após o impacto dos aviões que pôde ser visto do espaço. O único astronauta dos EUA que estava literalmente fora do planeta era Frank Culbertson.

Ele disse na época que a tripulação que estava na ISS (Estação Espacial Internacional) chegou a ver uma coluna de fumaça. Mas foi só depois de ler uma das notícias daquela manhã é que ele se deu conta de que eles estavam olhando Nova York provavelmente perto do colapso da segunda torre.

Na época, os astronautas não tinham TV em tempo real ou internet rápida. O astronauta pegou a câmera fotográfica e passou a capturar imagens nos minutos seguintes e horas após o ataque. "É horrível ver fumaça saindo de feridas em seu próprio país de um ponto de vista tão fantástico", escreveu em carta divulgada no dia 12 de setembro daquele ano.

O modelo usado foi o Kodak DCS 460c, da Nikon. Depois de ter sido usada para fotografar a tragédia, ela ainda permaneceu no espaço por mais alguns meses. A máquina e o astronauta Culbertson só retornaram para o nosso planeta quatro meses depois dos ataques.

*Com informações da Nasa, do site Space e do UOL Notícias