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Golpe financeiro impacta uma pessoa a cada 6 segundos; saiba se proteger

Estúdio Rebimboca/UOL
Imagem: Estúdio Rebimboca/UOL

De Tilt, em São Paulo

11/07/2021 04h00

Os primeiros seis meses do ano tiveram um monte de tentativas de golpes financeiros. Quem diz isso é a empresa de segurança Psafe, que calculou que houve uma detecção a cada seis segundos durante o período. Ao todo foram, 2,3 milhões de tentativas no primeiro semestre.

Por tentativas de golpe financeiro, a empresa se refere especificamente a ataques que visam o roubo de informações bancárias e de cartão de crédito. Na maioria das vezes, eles ocorrem via mensagem de texto enviada para o celular.

"O cibercriminoso se passa por um banco solicitando o bloqueio ou desbloqueio de um cartão de crédito através de um link, ou pedindo a confirmação de dados bancários supostamente para bloquear uma compra não autorizada. A vítima, aflita e com medo de estar sofrendo uma fraude, é convencida a informar dados sensíveis que serão utilizados nos golpes", explica Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, o laboratório de segurança digital da Psafe, em comunicado.

A empresa de segurança cita ainda alguns agravantes que facilitaram a vida de golpistas neste ano. Em meados de fevereiro, houve o vazamento de uma grande base de dados consolidada, que contava com informações pessoais de milhares de brasileiros. A disponibilização dessas informações em fóruns facilita bastante a tarefa de criminosos.

"Se no passado, um banco ligasse para você, dissesse seu nome completo e CPF, você poderia confiar que era realmente alguém do banco ao telefone. Hoje em dia, com os criminosos de posse dessas informações vazadas, é preciso sempre desconfiar e não passar mais dados se não tiver certeza sobre quem está solicitando as informações", diz Simoni.

O problema de ceder dados para estranhos é que cibercriminosos podem realizar compras virtuais, assinar serviços online ou ainda abrir contas em nome das vítimas.

Evitando golpes

Para reduzir o risco de golpes, fique esperto com:

  • Mensagens de texto via SMS solicitando informações bancárias ou códigos não solicitados
  • Links compartilhados via SMS, WhatsApp e redes sociais de modo geral. Nunca informe ou clique em links que você desconhece a procedência Empresas, como a própria Psafe, contam com soluções de segurança que ajudam a analisar links maliciosos
  • Acesso a redes wi-fi públicas ou sem senha para realizar transações financeiras. Nestes ambientes, pode haver um cibercriminoso monitorando seu acesso e o que você digita em seu dispositivo.