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Como o controle remoto te ajuda a comandar a TV sem sair do sofá? Entenda

Como funciona o controle remoto? Imagem: Arte UOL

Rodrigo Lara

Colaboração para Tilt

13/05/2021 04h00Atualizada em 16/12/2022 18h41

Imagina ter que levantar do sofá e apertar um botão físico na TV toda vez que quiser escolher um filme e série na plataforma de streaming da sua Smart TV ou, simplesmente, mudar de canal. Isso parece coisa do século passado, não é? Na era pré-controle remoto, esse era o padrão.

Felizmente, a tecnologia evoluiu e tornou nossa vida mais cômoda — em vários aspectos —, tanto que hoje é inconcebível controlar determinados aparelhos sem ser à distância. Mas você sabe como isso é possível?

Considerando modelos mais comuns de controles remotos para aparelhos domésticos, o segredo está na luz infravermelha.

O controle remoto contém LEDs que emitem pulsos infravermelhos na medida em que você aperta os botões. Esses pulsos, por sua vez, são recebidos por um foto-sensor, que como o próprio nome deixa claro é um sensor capaz de captar sinais luminosos.

Mas o que essa radiação infravermelha transporta? Na verdade, ela contém um código digital que corresponde à função desejada. Uma vez que a TV recebe esse código, ele é interpretado por controladores ligados ao receptor e a função desejada é executada.

Caso uma tecla seja mantida pressionada, o controle emite uma série de comandos repetidos, o que permite, entre outras coisas, rolar por uma lista de opções em aplicativos da TV.

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Só existem controles remotos que se comunicam por infravermelho?

Não. Na verdade, os primeiros aparelhos do tipo utilizavam sinais de rádio frequência (RF) e, neste caso, controles e aparelhos tinham circuitos sintonizados que estabeleciam a conexão entre eles. O problema é que, para uso doméstico, havia uma considerável simplificação desses circuitos, o que os tornava propensos a interferências eletromagnéticas das mais variadas.

Hoje, essa tecnologia é utilizada em várias outras áreas, como na comunicação com sondas espaciais e controles de objetos como portões de garagem.

Além disso, há aparelhos mais modernos que se comunicam com seus respectivos controles por Bluetooth ou Wi-Fi. Até mesmo as TVs "smart" têm funções do tipo, uma vez que parte delas podem ser controladas utilizando apps para celular.

Por que alguns controles remotos só funcionam com a gente apontando diretamente para o aparelho e outros não têm essa limitação?

Controles que utilizam infravermelho são direcionais e, em um campo aberto, eles só funcionam se forem apontados para o aparelho o qual controlam.

Em um uso doméstico, no entanto, esse feixe infravermelho tende a se refletir em paredes, móveis e outras estruturas. Dependendo da potência do LED, do estado das pilhas e da presença ou não de obstáculos, dentro de casa esses controles tendem a funcionar mesmo quando apontados para outra direção.

Já os modelos que utilizam Bluetooth e Wi-Fi funcionam independentemente da direção para a qual você aponte e do ambiente.

E controles remotos universais? Como eles são capazes de se comunicar com dispositivos de marcas diferentes?

Há poucas diferenças e muitas semelhanças entre os padrões usados por fabricantes para definir a comunicação entre controle remoto e respectivos aparelhos. O controle universal se vale disso para se "conectar" com o receptor que passará a controlar.

Isso ocorre porque ele está programado de fábrica para poder atuar em padrões relativamente pouco diferentes.

A partir daí, a confirmação do padrão adequado para se comunicar com determinado aparelho ocorre por vários métodos. Um deles acontece quando apertamos uma sequência determinada de teclas e, com isso, ele é "pareado" com o aparelho.

Fontes:
Renato Giacomini, coordenador do departamento de Engenharia Elétrica da FEI
Eduardo Pouzada, professor de Engenharia Eletrônica do Instituto Mauá de Tecnologia
Fábio Raia, especialista em Engenharia Elétrica e professor do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Carlos Fernando Teodósio, coordenador do curso de Engenharia Eletrônica e de Computação da Escola Politécnica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

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