Carga pesada: novo método torna tijolo capaz de energizar aparelhos
Atire a primeira pedra quem nunca foi deixado na mão pela bateria do celular. Pois alguém decidiu pôr mãos à obra: um grupo de engenheiros e químicos da universidade de Washington (EUA) desenvolveu um método de transformar tijolos em baterias. O texto com todas as etapas do processo foi publicado na terça-feira (11) no site The Conversation; já o estudo completo foi publicado no jornal acadêmico de livre acesso Nature Communications.
Para isso, os cientistas aplicaram nos blocos um polímero (tipo de plástico) que converte o pigmento vermelho dos tijolos —que na verdade vem do óxido de ferro, mesmo elemento químico da ferrugem— em um material condutor de eletricidade, o que permite aos blocos armazenar energia.
Segundo os autores do experimento, um tijolo é capaz de carregar uma lâmpada de LED; com cerca de 60, seria possível manter luzes de emergência acesas durante 50 minutos. A melhor parte: a recarga completa dos tijolos demoraria 13 minutos, e uma parede aguenta ser recarregada ao menos 10 mil vezes.
O objetivo dos cientistas é que os tijolos-bateria sejam conectados a painéis solares para armazenar energia recarregável. É também um meio sustentável de reaproveitar materiais comuns de construção.
Segundo os criadores do processo, a estrutura porosa do tijolo é perfeita para guardar energia porque tem uma grande área de superfície, o que aumenta a capacidade elétrica que o material pode armazenar.
O próximo passo agora é criar tijolos "wireless", sem fio, e com formato padronizado. "Nossa intenção é produzir dispositivos que possam ser montados como blocos de Lego", escrevem os autores.
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