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TIM, Claro e Vivo agora oferecem R$ 16,5 bilhões por operação móvel da Oi

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Da Ansa, em São Paulo

28/07/2020 13h03

As empresas TIM, Telefônica (dona da Vivo) e Claro fizeram uma nova oferta conjunta pelo serviço de telefonia móvel da operadora Oi, que está em recuperação judicial e negocia com exclusividade com a Highline do Brasil.

Em comunicado ao mercado divulgado nesta segunda-feira (27), as três concorrentes dizem que a nova proposta é R$ 16,5 bilhões —o valor da primeira oferta não foi divulgado—, o que significa R$ 1,5 bilhão acima do preço mínimo de R$ 15 bilhões fixado pela Oi para vender sua unidade de telefonia móvel.

Além disso, a oferta de TIM, Telefônica e Claro prevê a possibilidade de assinar com a Oi contratos de "longo prazo para uso de infraestrutura". Na última quarta-feira (22), a operadora brasileira anunciou que negociaria com exclusividade com a Highline do Brasil, que apresentara a melhor proposta acima do preço mínimo - o valor também não foi revelado.

O prazo do acordo de exclusividade termina em 3 de agosto, mas pode ser prorrogado. A Highline do Brasil é uma empresa de infraestrutura para telecomunicações fundada em 2012 pela gestora Pátria Investimentos, que a vendeu em dezembro de 2019 para a firma americana de private equity Digital Colony.

Se sua oferta pela Oi for aceita, a operação marcará a entrada da Highline no serviço direto ao consumidor final. Em seus comunicados divulgados nesta segunda, TIM, Telefônica e Claro dizem que querem "contribuir para o desenvolvimento da telefonia móvel no país" e contrapõem sua experiência no setor com a da Highline, que opera apenas infraestruturas.

"A oferta endereça as necessidades financeiras do Grupo Oi, para que este possa implantar seu plano estratégico e atender seus credores", dizem as notas.