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Planeta terrestre é encontrado na órbita de estrela mais próxima ao Sol

ESO/M. Kornmesser
Imagem: ESO/M. Kornmesser

De Tilt, em São Paulo

15/01/2020 17h07

Cientistas encontraram um planeta terrestre girando na órbita de Proxima Centauri, sistema solar mais próximo à Terra localizado a 4,2 anos-luz de distância — já conhecido por abrigar o Proxima b. Nomeado como Proxima c, o planeta teria, pelo menos, seis vezes maior massa que a Terra e gira em torno da estrela a cada 5,2 anos.

As informações são de um artigo publicado por cientistas na revista "Science Advances".

Caso seja confirmado, ele poderá indicar para a ciência como os planetas de massa menor são formados em torno de pequenas estrelas — especialmente quando tais corpos começam suas vidas além da "linha de neve" de uma estrela, ou seja, onde a água se transforma em gelo sólido.

Vizinhos

Outro planeta já encontrado, que habita o mesmo sistema solar, é o Proxima b. Sua descoberta recente já deu esperanças aos astrônomos. Isso porque ele foi descrito como um dos "possíveis melhores lugares para encontrar vida" fora da Terra com todas as condições necessárias. Outro ponto é que o Proxima b está perto o suficiente para que um dia possa ser visitado por robôs da Terra para fins acadêmicos.

Na segunda-feira (6), a Nasa também anunciou que seu Satélite de Pesquisas de Exoplanetas em Trânsito (Tess, sigla em inglês) descobriu um planeta do tamanho da Terra a uma distância intermediária de sua estrela, o que permitiria a presença de água em estado líquido. Chamado "TOI 700 d", ele está relativamente próximo da Terra (a apenas 100 anos-luz) e sua estrela, TOI 700, é pequena, 40% do tamanho do Sol e mais fria.

O satélite descobriu três planetas em órbita, chamados TOI 700b, c e d. Somente "d" está na chamada zona habitável, nem tão longe nem tão perto da estrela, onde as temperaturas podem permitir a presença de água líquida.

Inicialmente, o satélite classificou erroneamente a estrela, o que implicava que os planetas pareciam maiores e mais quentes do que realmente eram. Vários astrônomos amadores identificaram o erro.

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