Topo

Shrug life: relembre os produtos mais "quê???" de 2019

Reprodução
Imagem: Reprodução

Marcella Duarte

Colaboração para Tilt

31/12/2019 04h00

Em 2019, tivemos muitos lançamentos bacanas. Uns mais úteis que outros, uns mais bonitos que outros, uns mais baratos que outros. Separamos aqui os top 3 produtos, que mais nos deixaram de cara ¯\_(:/)_/¯.

iPhone "cooktop"

Mal o iPhone 11 foi lançado, em setembro, e uma enxurrada de memes invadiu a internet. A maioria deles sobre o novo design das câmeras traseiras, que ganharam lentes maiores e ficam acomodadas em uma plataforminha quadrada.

Os modelos Pro e Pro Max, com três câmeras (normal, grande-angular e teleobjetiva com 2x de zoom óptico), foram os principais alvos: há quem diga que parece um fogão elétrico (cooktop), um brinquedo spinner e até um barbeador elétrico.

Veja algumas das reações mais engraçadas:

Mac "ralador de queijo"

Será que a Apple agora entrou para o ramo de cozinha? Depois do iPhone cooktop, chegou o Mac Pro ralador de queijo. Agora você pode ralar queijos e até vegetais, botar numa panela e preparar sua receita no iPhone! Esse kit de eletrodomésticos sai pela pechincha de R$ 83.960,96.

Brincadeiras a parte, o novo Mac Pro ainda não está a venda oficialmente no Brasil, mas seu preço já foi anunciado: a partir de R$ 55.999 ­—uma grande diferença em relação às lojas norte-americanas, onde o computador é encontrado por US$ 6.000 (cerca de R$ 24 mil).

Os valores são referentes à configuração inicial: processador Intel Xeon W de oito núcleos, memória RAM de 32 GB, armazenamento com SSD2 de 256 GB e placa gráfica Radeon Pro 580X. Uma característica bacana é que a memória RAM pode ser expandida para até 1.5 terabytes (TB).

De acordo com a Apple, mais do que feito para o usuário comum, a máquina é para uso profissional e contém diversas configurações como design gráfico, edição de vídeo ou engenharia de software.

E, não, ele não é bom para ralar queijo —acredite, alguém já testou:

Celular dobrável do irmão do Pablo Escobar

Botar dobradiças para envergar uma tela LED não parece ser uma boa ideia. Mas 2019, definitivamente, foi o ano dos celulares dobráveis. A Motorola anunciou a nova versão do icônico Razr, a Samsung lançou o Galaxy Fold e a Huawei também entrou na onda com o Mate X.

Mas o troféu de mais curioso vai para o Escobar Fold 1, lançado pelo colombiano Roberto de Jesús Escobar Gaviria, irmão de Pablo Escobar - um dos maiores traficantes da história, chefe do cartel de Medellín, morto em 1993. Parece episódio de Narcos, mas é a vida real.

"Eu disse a muitas pessoas que venceria a Apple, e vencerei", afirmou Roberto, de 72 anos, que foi contador do cartel e ficou preso entre 1993 e 2004. O celular foi apresentado em uma série de vídeos esdrúxulos com garotas de lingerie ou com adesivos da empresa nos mamilos.

O aparelho, todo dourado, usa o chip Snapdragon 8150 com Android 9 Pie e tem tela Amoled FHD+ (1920 x 1444 Pixels) de 7,8 polegadas (19,8 cm). Tem duas câmeras, uma de 20 MP e outra 16 MP, leitor de impressões digitais, bateria com capacidade de 4000 mAh. O modelo de 128 GB já está sendo vendido por US$349 e, o de 512 GB, US$499 - um preço abaixo dos concorrentes.

Ele pode ser usado com a tela aberta, como um tablet, ou dobrada ao meio, com os dois lados funcionando de modo independente.

Veja uma demonstração do smartphone:

Apesar de o lançamento parecer original, o Fold 1 é, na verdade, um smartphone FlexPai, da empresa Royole —o primeiro celular com tela dobrável a ser comercializado -, com algumas mudanças cosméticas.

Roberto disse que o Fold 1 é feito com um "plástico especial", praticamente indestrutível, que só poderia ser estragado por fogo. Falando em fogo, a Escobar Inc. também vende um controverso lança-chamas, cujo design, segundo o colombiano, teria sido roubado por Elon Musk.

Em troca, Roberto pediu US$ 100 milhões ou o cargo de CEO da Tesla. "Elon Musk vai cair em breve, estamos preparando alguns casos enormes contra ele. Ele vai se arrepender de não nos pagar, assim como todo mundo se arrependeu".

E aí, parece seriado ou não?