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Go-tcha: "com a pulseira, pego Pokémon sem nem tocar no celular"

Pulseira para pegar Pokémon é discreta e deixa o jogo mais prático - Vinícius de Oliveira/UOL
Pulseira para pegar Pokémon é discreta e deixa o jogo mais prático Imagem: Vinícius de Oliveira/UOL

Vinícius de Oliveira

Colaboração para Tilt

12/11/2019 04h00

Desde o lançamento de "Pokémon GO", em julho de 2016, a Niantic - empresa responsável pelo desenvolvimento do aplicativo - prometeu um acessório que possibilitasse que os usuários capturassem seus monstrinhos de bolso favoritos sem abrir a tela do celular. E assim nasceu a Pokémon Go Plus, uma pulseira lançada dois meses após o jogo.

Devido às suas diversas limitações, não demorou muito para que uma pulseira melhor e muito mais prática fosse lançada na concorrência. É o caso do Go-tcha, um acessório não-oficial criado pela Datel e que possibilita a qualquer jogador de "Pokémon GO" pegar os personagens da franquia de forma automática e sem muito esforço.

Um amigo trouxe um desses para mim dos Estados Unidos em março de 2018, apesar das ressalvas de que ele poderia parar de funcionar a qualquer momento. Um ano e oito meses depois, continuo capturando Pokémon sem problema algum.

Um dos maiores desafios de "Pokémon GO" é que você precisa pegar uma grande quantidade de monstros de bolso para conseguir evoluí-los e, para encontrá-los, é preciso estar em movimento. Ao conectar a Go Plus no jogo, toda vez que você passa por um Pokémon ou por uma Poképarada, ela vibra e você precisa apertar um botão central do acessório para capturar o personagem ou ganhar novos itens.

Já o Go-tcha é muito mais prático. Ele pega automaticamente os Pokémon por onde você passa, além de girar Poképaradas para conseguir itens como Pokébolas e Frutas. Outro motivo que me levou a escolher a pulseira foi o fato de ela ter uma bateria recarregável, enquanto a da Niantic utiliza bateria de lítio que precisa ser trocada com frequência por causa da incessante vibração.

O design também ajudou na escolha final. Enquanto o Go-tcha visualmente se aproxima muito de uma Mi Band, a pulseira da Xiaomi, a Go Plus tem formato de Pokébola, deixando extremamente claro para qualquer um que ela só serve para isso.

O único fator contra é que o acessório da Datel custa, em média, US$ 40. Já a pulseira da Niantic sai pela metade do preço, cerca de US$ 20.

A caixinha que o Go-tcha vem é bastante simples. Dentro dela há um pequeno manual de instruções, explicando o significado dos símbolos na tela de LED; uma pulseira branca com detalhes em preto e vermelho; o carregador; e, é claro, o acessório. Para usar a primeira vez, é aconselhável baixar um aplicativo que irá atualizar a versão da pulseira para a mais recente, garantindo a compatibilidade com o "Pokémon GO".

Por meio do app ou da tela de toque, é possível desabilitar as funções automáticas de capturar Pokémon ou de girar Poképaradas para ganhar itens. Você também pode escolher se quer que o Go-tcha vibre ou não. No meu caso, eu desabilitei a vibração para a bateria durar o máximo possível.

Aproveitei e pedi também para o meu amigo trazer pulseiras de outras cores para uso mais discreto no dia a dia. Costumo utilizar uma de cor preta, que deixa o Go-tcha muito parecido com uma Mi Band. Seu disfarce só é revelado quando alguém me pergunta que horas são, pois o acessório da Datel não funciona como relógio.

Apesar da ressalva de muitos jogadores de que o Go-tcha poderia parar de funcionar a qualquer momento, por ser um acessório não-oficial, até hoje não tive problemas com ele. Sempre conecto minha pulseira antes de sair de casa para ir ao trabalho ou à academia e, assim, pego diversos Pokémon no caminho.

Como o modo de captura funciona em segundo plano, ainda posso utilizar o celular para mexer nas minhas redes sociais, escutar música ou, até mesmo, jogar outros games.

O jeito mais fácil de comprar um Go-tcha, para quem mora no Brasil, é em marketplaces como o Mercado Livre, com preços a partir de R$ 299. Caso alguém possa trazer para você dos Estados Unidos, você encontra o acessório da Datel sendo vendido a partir de US$ 40 (cerca de R$ 160, na conversão direta sem impostos) na loja da Amazon norte-americana.

A cada 15 dias, Tilt te mostra algum produto que não está disponibilizado oficialmente no Brasil para você entender para que as pessoas usam essas tecnologias vendidas no exterior.

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