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Por que a Google quer ensinar IA a identificar cheiro das moléculas?

Estúdio Rebimboca/UOL
Imagem: Estúdio Rebimboca/UOL

De Tilt, em São Paulo

25/10/2019 20h55

O Google quer dar um passo além na relação com a inteligência artificial. A empresa agora possui uma divisão de tecnologia cuja missão específica é ensinar IAs a compreender a variedade de cheiros que existe no mundo.

Segundo o The Next Web, a ideia dos pesquisadores é criar códigos para odores criados digitalmente, além de encontrar soluções para que indivíduos com problemas médicos de olfato consigam acessar todos os cheiros.

Porém, há um obstáculo: as múltiplas identificações relacionadas a um determinado elemento, principalmente aromas artificiais. Um exemplo é o Vanilin, usado para fabricar o gosto da baunilha, que não impede o consumidor de identificar sua essência como doce e parecida com o chocolate.

A ideia é que o grupo de pesquisa desenvolva uma inteligência artificial capaz de diferenciar moléculas a partir de odores dentro de uma rede em que tudo o que é aprendido aparece traduzido em gráficos.

Esta rede neural é tão moderna, segundo os pesquisadores, que consegue prever e entender cheiros até então não classificados no sistema.