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Cientistas sugerem que planeta X pode ser um buraco negro

Estrelas se formando em interior de buraco negro supermassivo - ESO / M. Kornmesser
Estrelas se formando em interior de buraco negro supermassivo Imagem: ESO / M. Kornmesser

Do UOL, em São Paulo

30/09/2019 13h35

Desde 2015, quando foi apresentado ao mundo, o planeta X é um enigma. Segundo os cientistas que apresentaram essa hipótese, o planeta é um gigante gelado que está nos confins do sistema solar e que demoraria cerca de 20 mil anos para dar uma volta ao redor do sol.

Este planeta teria uma massa 10 vezes maior que a da Terra e por conta de sua gravidade, desequilibraria a órbita dos outros objetos espaciais ao seu redor.

Contudo, uma nova teoria foi lançada nos últimos dias. Segundo James Unwin, professor assistente de física teórica na Universidade de Illinois (EUA), o planeta X, que também é conhecido como Planeta 9, na verdade é um buraco negro primordial.

Unwin é co-autor do estudo que traz essa nova teoria. Esse documento ainda precisa ser avaliado por outros cientistas, antes que a teoria do buraco negro seja confirmada.

Os cientistas pedem agora que novos instrumentos, como raios gama e raios-x, sejam utilizados na busca pelo planeta X para determinar se é mesmo um planeta ou um buraco negro.

Até o momento, os astrônomos só utilizavam a luz natural. Mas usando outras tecnologias, eles poderão buscar rastros de radiação presentes nas bordas de buracos negros.

A existência de buracos negros primordiais, pequenos buracos negros formados durante o big bang, tampouco já foi comprovada. Mas os cientistas acreditam que eles ocupem cerca de 80% do universo.

Os autores sugerem que esse buraco negro primordial dentro do nosso sistema solar possa ter o tamanho de uma bola de boliche, mas é o denso o suficiente para sugar a luz e alterar a órbita dos objetos espaciais ao seu redor.