Sem maus-tratos: circo troca animais por hologramas realísticos
Resumo da notícia
- "Circus Roncalli" passou a usar hologramas em vez de animais reais
- Decisão passou a valer no ano passado e envolve "bem-estar" de animais
- Hologramas 3D e CGI visam manter a experiência de quem vai ao circo
Um circo fez uma mudança radical nas suas práticas e passou a usar hologramas em vez de animais verdadeiros. A novidade, segundo o site alemão RP Online, passou a valer no último ano, depois do circo parar de usar bichos reais em 2017.
Quem vai ao Circus Roncalli desde então passa a ver um espetáculo com hologramas 3D e uso de CGI - imagens geradas por computadores. Em um vídeo (confira mais abaixo), é possível ver como o espetáculo rola sem a criticada prática do uso de animais adestrados.
No lugar das exóticas criaturas em carne e osso, surgem diversos bichos por meio de hologramas: cavalos, peixe gigante e até o tradicional elefante com seus atos, tão comum em circos pelo mundo. Sem os animais exóticos, o show é composto pelas imagens em hologramas juntamente a efeitos sonoros.
Os hologramas foram feitos pela companhia Optoma, que publicou um vídeo mostrando parte do show deste "novo circo". A ideia é que o público tenha a mesma experiência de um circo real, mas que a criticada prática de adestrar bichos e mantê-los enjaulados não ocorra neste "novo circo".
O Circus Roncalli, como tantos outros ao redor do mundo, fazia espetáculos normalmente com animais adestrados, mas foi diminuindo o número de criaturas nos últimos anos. Em 2017, só restavam cavalos treinados que ficavam apoiados apenas nas duas patas traseiras quando solicitado, por exemplo.
À época da decisão pelo fim do uso de animais, Markus Strobl, diretor de mídia do circo, apontou que a decisão visava o "bem-estar" dos bichos. É sabido, também, que a mudança envolve uma decisão de logística, já que o circo gosta de fazer shows em áreas centrais das cidades, como em praças que não oferecem locais para abrigar animais nas redondezas.
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