Topo

Quer iPhone 7 a partir de R$ 1.300? Leilão da Receita é opção

Leilões da Receita são uma boa forma de comprar smartphones com preços mais em conta - Receita Federal/Divulgação
Leilões da Receita são uma boa forma de comprar smartphones com preços mais em conta Imagem: Receita Federal/Divulgação

Janaina Garcia

Colaboração ao UOL

28/05/2019 18h04

Resumo da notícia

  • Smartphones da Apple são vendidos com preços mais baixos em leilões de itens apreendidos pela Receita Federal
  • Órgão colocará 146 lotes de produtos em leilão, sendo que 30 deles são compostos apenas por celulares e acessórios
  • Editais dos leilões podem ser acompanhados pelo site da Receita Federal

iPhone 7 de 32 GB de armazenamento a partir de R$ 1300? Ou um modelito mais vintage, a preço ainda mais camarada, como um iPhone 5S de 16 GB por R$ 500? Esses são alguns dos itens levados a leilão pela Receita Federal, nesta terça-feira (28), em São Paulo, a partir de uma extensa lista de produtos apreendidos pelo órgão.

Ainda que em lances iniciais, os preços dos produtos estão distantes do cobrado no varejo, onde um iPhone 7 com 32 GB, na Apple Store, por exemplo, é vendido a partir de R$ 3.199.

Ao todo, são 146 lotes de produtos - 30 deles, apenas com celulares e acessórios para celulares. Cada lote é numerado, possui foto e fica disponível na página de leilões da Receita - com a informação especificada se é venda para pessoa física ou jurídica.

Nos lotes 35, 36, 38 e 39, por exemplo, a Receita leiloa os iPhones 7 e 7 Plus por lances a partir de R$ 1.300, assim como nos lotes 41 a 48 - todos, para pessoas físicas e jurídica.

Lotes mais caros, mas também com grupos de produtos acessórios para celular, podem ser adquiridos apenas por pessoas físicas - caso do lote 102, com lance inicial de R$ 5.300 e 1.045 cases para tablets, em diversas cores e tamanhos.

Equipamentos fotográficos a preços inferiores aos praticados no varejo são outra opção de leilões como esse, assim como roupas, joias, relógios e bebidas.

De acordo com a Receita, os produtos levados a leilão podem ser fruto de apreensões efetuadas nas ações de combate ao contrabando e ao descaminho, ou podem se tratar de "bens ociosos, inservíveis ou de recuperação antieconômica, pertencentes ao patrimônio da Administração, ou, ainda, se tratar de bens apreendidos por outros órgãos". Os produtos não possuem garantia e a Receita não os envia aos compradores - é preciso estar atento em cada lote à unidade em que o produto será entregue, bem como em quais horários.

Como participar dos leilões?

Os editais e os relatórios dos leilões podem ser acompanhados diretamente no site da Receita Federal.

Para dar os lances, o interessado (tanto pessoa física quanto jurídica) precisa de certificação digital, feita na página da Receita, o que implica em estar em dia com o leão. Os produtos comprados nesses leilões não podem ser revendidos.

Os próximos leilões de eletrônicos, com celulares e tablets a preços bem mais praticáveis, acontecem a partir do próximo dia 3 em cidades como Recife, Salvador, Curitiba, Passo Fundo (RS), Itajaí (SC) e Rio de Janeiro. Na capital fluminense, serão dois os leilões: um dia 5 de junho e outro no dia 12 do mesmo mês. Leia mais aqui.

De acordo com a Receita, só em janeiro e fevereiro deste ano já foram arrecadados mais de R$ 29,6 milhões em leilões de produtos apreendidos - mais de R$ 16 milhões desse montante apenas na regional que engloba os estados de Santa Catarina e Paraná, que faz divisa com o Paraguai.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado, Itajaí fica em Santa Catarina. O erro foi corrigido.