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Carro da Tesla entra em combustão espontânea na China; veja vídeo

Carro da Tesla explode em estacionamento na China - Reprodução
Carro da Tesla explode em estacionamento na China Imagem: Reprodução

Rodrigo Lara

Colaboração para o UOL, em São Paulo

22/04/2019 19h09

O debate sobre a segurança dos carros elétricos ganhou força após um vídeo no qual um Model S, principal carro da Tesla, entra em combustão espontânea e explode em um estacionamento em Xangai, na China.

O vídeo, cuja data é do último domingo (21), mostra o carro de cor clara parado quando uma nuvem de fumaça começa a sair do seu assoalho - justamente onde as baterias do modelo ficam instaladas.

Em poucos segundos, há uma explosão, seguida de chamas que acabam atingindo os carros estacionados ao lado do Tesla.

Um segundo vídeo mostra o estado que o carro e os outros veículos estacionados ao lado ficaram depois do incêndio. Felizmente, ninguém se feriu.

Até o momento não há qualquer informação adicional sobre o ocorrido - não se sabe, por exemplo, se o carro estava sendo carregado na hora do incêndio.

Por meio da rede social chinesa Weibo, a Tesla disse que enviou uma equipe de análise assim que soube do ocorrido e que está cooperando com as entidades responsáveis para elucidar o caso.

Esse incêndio pode acabar desgastando a imagem da Tesla na China. E, por dois motivos, isso aconteceria no pior momento possível para a empresa.

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Confira o especial

A primeira dela é que o mercado chinês se mostra extremamente receptivo aos veículos elétricos. Dados divulgados durante o Salão de Xangai, que acontece entre 18 e 25 de abril, dão conta que de 2017 para 2018 a venda de modelos totalmente elétricos e híbridos subiu 60% naquele mercado. Marcar posição na região, portanto, é um passo estratégico.

Já a segunda se refere ao momento em si da Tesla no país asiático. A empresa trabalha na construção de uma fábrica nos arredores de Xangai.

A chamada Gigafactory 3 custou US$ 7 bilhões e, uma vez que estiver funcionando a pleno vapor, poderá produzir 500 mil carros por ano. Os carros que saírem de lá serão destinados exclusivamente para o mercado chinês e estima-se que a fabricação local reduza em cerca de 20% o preço dos veículos da marca por lá.