Cara de "boa moça": rival da Uber estreia na bolsa avaliada em US$ 24,3 bi
Resumo da notícia
- Rival da Uber, Lyft estreou no mercado de ações e foi avaliada em US$ 24,3 bilhões
- Empresa diz que trata melhor seus motoristas e usa isso para convencer investidores
Uma rival de peso da Uber acabou de estrear no mercado de ações e a disputa no segmento de transporte por aplicativo promete ficar ainda mais acirrada. O valor de mercado da Lyft foi avaliado em US$ 24,3 bilhões em sua oferta pública inicial (IPO) na bolsa de valores de Nova York (EUA), realizada na semana passada. O acordo foi o primeiro do tipo envolvendo uma startup de mobilidade urbana.
A empresa opera nos Estados Unidos e em algumas cidades do Canadá, mas tem chances de atrair outros mercados pelo mundo. Segundo o presidente e co-fundador da Lyft, John Zimmer, o diferencial é que eles se preocupam com funcionários e tratam melhor seus motoristas. Claramente uma crítica às polêmicas envolvendo a Uber e seus motoristas.
"Somos muito competitivos, mas tratamos bem nossos funcionários, tratamos bem nossos motoristas, tratamos as comunidades locais com as quais trabalhamos com respeito, o que também é muito bom para os negócios"
A imagem de "boa moça" parece ter convencido, já que o valor avaliado da empresa superou as expectativas do mercado.
Ao que tudo indica, a série de escândalos em 2017 envolvendo a Uber - como denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias mulheres, demissão forçada do presidente-executivo e o uso de software ilícito para enganar órgãos reguladores são alguns exemplos - contribuiu para o crescimento da Lyft.
A hastag #DeleteUber chegou a circular bastante pelas redes sociais. Com isso, a rival foi ganhando terreno nos Estados Unidos.
Segundo a Lyft, 32,5 milhões de ações, a US$ 72 cada, já foram vendidos.
Ações da Uber estão a caminho
A Uber deve fazer sua primeira oferta no mercado de ações em abril, de acordo com os rumores mais recentes.
A expectativa é que a empresa seja avaliada em até US$ 120 bilhões.
*Com informações da Reuters
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