Trump dá solução para perdas da Apple: "Fabriquem seus produtos nos EUA"
A Apple teve um começo de 2019 meio delicado. O executivo-chefe da empresa, Tim Cook, disse que a receita no primeiro trimestre fiscal da empresa seria menor do que o esperado, em parte por conta da sua perda de fatia de mercado na China. As ações caíram bastante por causa disso --quase 10% só em um dia! E o que o presidente dos EUA, Donald Trump, tem a dizer sobre isso?
Trump, como se sabe, é um crítico ferrenho do papel da China na economia mundial. Então mais uma vez as declarações do presidente, ditas em uma coletiva de imprensa na sexta-feira (4), sobraram para o país asiático.
Não se esqueça disso: a Apple fabrica seus produtos na China. Eu disse a Tim Cook, que é um amigo meu que eu gosto muito, 'Faça seus produtos nos Estados Unidos'
Donald Trump, presidente dos EUA
E continuou com a sugestão a Cook: "'Construa aquelas fábricas grandes e bonitas que se estendem por quilômetros, parece. Construa essas fábricas nos Estados Unidos'. A China é a maior beneficiada pela Apple, mais do que nós, porque eles constroem seus produtos principalmente na China."
Apesar disso, o republicano disse não temer pelo futuro da empresa de Cupertino. "Eles subiram muito, subiram centenas por cento desde que sou presidente. Eles vão ficar bem. A Apple é uma ótima empresa", disse. O político acrescentou que o fraco crescimento econômico chinês coloca os EUA em uma boa posição nas negociações comerciais antes de uma nova rodada de reuniões entre os dois países na próxima semana.
Essa não é a primeira vez que Trump dá esse conselho à Apple, e já houve repercussões. Em setembro do ano passado, as ações dos fornecedores da empresa recuaram na Ásia após o presidente americano ter tuitado que a Apple deveria fabricar seus produtos nos EUA se pretende evitar as tarifas sobre importações chinesas. Isso logo após a Apple ter dito a autoridades comerciais norte-americanas que essas tarifas afetariam os preços de uma "ampla gama" de itens da Apple, incluindo o Apple Watch.
No ano passado, os EUA acirraram a guerra comercial com a China em vários setores, e um dos momentos mais críticos ocorreu com a prisão da diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, no Canadá, sob alegação de acordos comerciais escusos com o Irã. Isto no mesmo ano em que a Huawei superou a Apple como a segunda maior fabricante de smartphones do mundo. A diretora foi solta após fiança e aguarda julgamento para fevereiro.
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