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De olho em suspeitos! Casa Branca usa reconhecimento facial em seu entorno

Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, usa reconhecimento facial para achar suspeitos - Bill Chizek/Getty Images/iStockphoto
Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, usa reconhecimento facial para achar suspeitos Imagem: Bill Chizek/Getty Images/iStockphoto

Helton Simões Gomes

Do UOL, em São Paulo

06/12/2018 12h22

Não é mais ficção científica. A sede do governo mais poderoso do mundo passou a usar um sistema que reconhece os rostos de quem se aproxima para identificar "suspeitos". O teste secreto na Casa Branca, de onde despacha o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi revelado por uma organização de direitos civis.

Não pense que é preciso chegar pertinho das câmeras para que elas saibam quem é você. O sistema é capaz de ler o rosto de pessoas que estejam a uma distância de até 18 metros.

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Não é possível saber se o reconhecimento facial já está em funcionamento, pois a organização não confirma. "Por propósitos de segurança operacional, nós não comentamos os meios e métodos com que conduzimos nossas operações protetivas", afirmou um porta-voz ao site "The Verge".

Reconhecimento facial em ação - Getty Images/iStockphoto - Getty Images/iStockphoto
Reconhecimento facial em ação
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Mas os documentos do Serviço Secreto dos EUA, que descrevem o funcionamento do sistema, apontam que a tecnologia será testada entre 19 de novembro e 30 de agosto do ano que vem. O documento foi descoberto apenas nesta terça-feira (4) pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês).

No texto, o Serviço Secreto admite que o sistema de reconhecimento facial pode ser invasivo, pois rastreia os rostos das pessoas sem que elas saibam.
Mas isso não deve ser um problema, já que os arredores da Casa Branca já são "altamente monitorados", e as pessoas podem escolher não ir até lá.

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A ideia é achar suspeitos na multidão. E como identificarão essas pessoas? Não há uma definição exata, mas o Serviço Secreto diz que as suspeitas contra elas podem ser levantadas de diversas formas, seja pelos posts em redes sociais ou fóruns públicos na internet ou por reportagens na imprensa e por atividade suspeita detectada por autoridades policiais.