Brasileiro do Facebook se dá bem com entrada de gigante chinesa na Bolsa
A entrada da Xiaomi na Bolsa de Hong Kong não foi como a fabricante chinesa de smartphone esperava, mas um brasileiro se deu bem com a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês). Hugo Barra, que já ocupou uma posição chave na companhia, e hoje lidera as iniciativas de realidade virtual e aumentada do Facebook, faturou alguns milhões de dólares com a operação deste segunda-feira (9).
Depois de deixar o Google, onde foi um dos responsáveis pelo sucesso do sistema operacional Android, Barra entrou na Xiaomi em 2013. Lá, ele liderou a expansão da companhia, mas a trocou pelo Facebook no começo de 2017.
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Documentos enviados pela chinesa aos reguladores locais mostram que o vice-presidente de negócios globais da companhia detém 86,2 mil ações - o que confere ao dono do cargo uma quantia de US$ 213 milhões (as ações da Xiaomi fecharam o pregão de terça vendidas a 19 dólares de Hong Kong, equivalente a US$ 2,47).
Detalhe: apesar de o documento não citar o nome do ocupante do cargo, ele foi criado especialmente para Barra. E, mesmo após a saída dele, o posto não foi mais ocupado.
De acordo com o "TechCrunch", fotos de funcionários da Xiaomi mostram que Barra chegou a viajar para Hong Kong a fim de participar da cerimônia de abertura de capital na Bolsa.
O IPO, porém, ficou aquém das expectativas da fabricante de smartphone. Ela esperava atingir a marca de US$ 100 bilhões em valor de mercado ao levantar US$ 10 bilhões. Levantou metade disso e passou a valer apenas US$ 54 bilhões.
Fundada em 2010, a Xiaomi se tornou rapidamente a quarta maior fabricante de smartphones do mundo, graças à estratégia de desenhar aparelhos de alto padrão que não custam muito caro e são vendidos apenas pela internet.
Ainda assim, a companhia ainda reportava perdas bilionárias antes de se tornar pública. Só no primeiro trimestre deste ano, registrou prejuízo de US$ 1,1 bilhão.
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