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Gêmeos que dizem ter criado o Facebook ficam bilionários com bitcoin

Colaboração para o UOL

05/12/2017 09h59

Os gêmeos norte-americanos Tyler e Cameron Winklevoss ganharam notoriedade em 2010 por processarem Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, por ter roubado a ideia da rede social deles. Eles chegaram a ganhar cerca de US$ 65 milhões da empresa e investiram uma parte dessa quantia, US$ 11 milhões, na moeda virtual bitcoin em 2013. Passados quatro anos, eles se tornaram um dos poucos bilionários com a criptomoeda, segundo estimativas de veículos internacionais.

Para quem não sabe, bitcoin é uma moeda digital que surgiu em 2009. Em vez de haver uma instituição financeira por trás, todas as transações são feitas de uma pessoa para a outra, sem intermediários.

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Todas as operações são regidas pelo blockchain (cadeia de blocos), um algoritmo que evita, por exemplo, que uma moeda seja gasta por duas pessoas distintas - lembre-se: trata-se de uma moeda virtual, então existem códigos que evitem duplicações de operações.

O valor investido por eles na época equivalia a 1% do valor em dólar de bitcoin. Como a moeda nas últimas semanas passou por uma alta impressionante - 1 BTC (bitcoin) chegou a valer mais de US$ 10 mil - eles chegaram a somar US$ 1 bilhão na moeda virtual.

A evolução da moeda nos últimos anos foi vertiginosa. Quando eles adquiriram, 1 BTC equivalia a US$ 120. No fim de 2014, a mesma quantia chegava a valer cerca de US$ 1.000. Após isso, o valor da moeda virtual só aumentou.

Segundo o "The Telegraph", os irmãos Winklevoss nunca venderam os seus bitcoins, e que eles fazem parte de um seleto grupo de pessoas - a maioria investidores pioneiros - que somam US$ 1 bilhão da criptomoeda.

No fim das contas, talvez tenha sido até bom para os gêmeos Winklevoss não terem ficado no Facebook. Talvez eles não teriam conseguido tanto dinheiro de forma tão direta.