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Cansado do Chrome? Conheça cinco motivos para você considerar o Firefox

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Imagem: Pixabay

Colaboração para o UOL

22/11/2017 04h00

Em um passado não muito distante, uma das brigas do mundo tecnológico ocorria entre os navegadores. O falecido Internet Explorer, da Microsoft, já foi o mais usado, por vir embarcado no Windows. Depois, veio o Mozilla Firefox. Desde então, o Google Chrome vem dominando, segundo o site "StatCounter". Na última semana, esta guerra dos browsers ganhou um novo capítulo com uma grande atualização do Firefox.

Chamada de Quantum e disponível para desktop (Windows, Mac e Linux) e smartphone (Android e iOS), a nova versão do Mozilla Firefox passou por algumas mudanças de visual e adição de alguns recursos. 

Veja também: 

Baseado nisso, listamos os principais recursos que podem fazer você considerar o navegador do panda vermelho (muitos pensavam que o mascote do Firefox era uma raposa) em vez do Chrome ou seus outros concorrentes:

1) Menos memória?

O Chrome é rápido, mas consome bastante memória RAM do computador. A Mozilla diz que o novo Firefox tem desempenho tão rápido com o browser do Google, mas que usa 30% menos memória que o concorrente. Na prática, ele funcionou bem. Mesmo com várias abas abertas, não levou muito tempo para que elas fossem carregadas.

Segundo a desenvolvedora, a melhoria do desempenho ocorre pelo fato de ele ter sido desenvolvido com uma nova linguagem de programação, chamada Rust, que possibilita o carregamento de partes do navegador em diferentes núcleos do processador.

2) Navegação privada (mesmo!)

Firefox tem protetor de rastreamento - Reprodução - Reprodução
Firefox tem protetor de rastreamento
Imagem: Reprodução

Desde o ano passado, a empresa implementou uma nova forma de navegação privada. Neste modo, o usuário pode acionar a função “Tracking Protections” (proteções contra rastreamento, em tradução livre). Isso faz com que o navegador bloqueie algumas propagandas, scripts, rastreadores e botões de compartilhamento de redes sociais - esses recursos são geralmente usados para monitorar a atividade dos usuários para fins de propaganda.

Segundo a Mozilla, navegar com o “Tracking Protections” ligado pode tornar o carregamento de páginas 44% mais rápido.

3) Captura de tela??

Nova atualização do Firefox tem mudanças no screenshot - Reprodução - Reprodução
Nova atualização do Firefox tem mudanças no screenshot
Imagem: Reprodução

Ainda que o Firefox tenha complementos - programas que adicionam novas funções ao navegador -, o Quantum já conta com um recurso nativo para captura de tela.

Para fazer uma captura de tela, basta ir na barra de endereços e clicar no menu “…”. Lá, uma das opções é “Take a screenshot”. Na sequência, aparecerá um cursor na tela em que você pode selecionar o que quer capturar. Depois, basta salvar localmente como uma imagem (na opção download) ou salvar na nuvem (na opção save) temporariamente - os itens ficam disponíveis por até 15 dias.

4) Leia depois

Recurso Pocket no Firefox - Reprodução - Reprodução
Recurso Pocket no Firefox
Imagem: Reprodução

Outro complemento nativo no Firefox é o Pocket. Para quem não sabe, trata-se de um serviço que permite guardar links e vídeos para ver depois. A aplicação está disponível para diversas plataformas (Android, iOS e Windows). Uma vez que uma página foi inserida no Pocket (o ícone do aplicativo fica na barra de endereços), ele poderá ser baixado no dispositivo que tiver o app instalado.

O leitor mais assíduo do UOL já conta com um recurso parecido na homepage do site. Todas as notícias chamadas na home do UOL aparecem com um ícone no canto superior direito. Basta clicar ali para salvar algo para ler depois. 

5) Compromisso ético

Se os recursos não são significam muito para você, a Fundação Mozilla, responsável pelo desenvolvimento do Firefox, atua em diversas causas. A entidade, por exemplo, advoga por uma internet livre e que seja um ambiente em que a privacidade do usuário seja respeitada - por isso funções como a Tracking Protections. 

Além disso, eles apoiam iniciativas de apoio ao combate à violência na internet contra mulheres e o Coral Project, um projeto que cria produtos para auxiliar jornalistas.