Pesados e sem cara de iPhone, modelos 7 e 7 Plus são vendidos no Brasil
Foi dada a largada para as compras dos iPhones 7 e 7 Plus em território brasileiro. As vendas foram liberadas à 0h01 desta sexta-feira (11) por a partir de R$ 3.499 (modelo 7 com 32 GB). Em lojas varejistas, os aparelhos comprados à vista podem receber um desconto de até 12% e sair por R$ 3.079,12.
Assim como no exterior, os lançamentos chegam ao país nas versões de 32 GB, 128 GB e 256 GB de armazenamento interno. Há opções nas cores preto brilhante, preto matte, prateado, dourado e ouro rosa. Vale lembrar, no entanto, que a Apple não está disponibilizando a cor preto brilhante para a versão de 32 GB dos iPhones 7 e 7 Plus. A restrição não é só no Brasil, mas no mundo todo.
Veja abaixo a tabela oficial de preços dos aparelhos:
- iPhone 7 de 32 GB: R$ 3.499
- iPhone 7 de 128 GB: R$ 3.899
- iPhone 7 de 256 GB: R$ 4.299
- iPhone 7 Plus de 32 GB: R$ 4.099
- iPhone 7 Plus de 128 GB: R$ 4.499
- iPhone 7 Plus de 256 GB: R$ 4.899
O que os iPhones 7 e 7 Plus trazem de novo?
Lançados no dia 7 de setembro, os novos iPhones 7 e 7 Plus —com as mesmas telas de 4,7 polegadas e 5,5 polegadas — ganharam melhoras nas câmeras, processador mais rápido, além de resistência a água e uma reformulação no botão home. A versão maior vem ainda com duas câmeras traseiras. Mas os dois modelos perderam a entrada de fone de ouvido.
Segundo a Apple, os aparelhos —equipados com chip Apple A10 Fusion— são 40% mais rápidos do que a versão anterior. Também possuem a bateria mais duradoura dentre todos os smartphones já lançados pela marca, que chega a durar ao menos uma hora a mais do que a do 6s Plus.
Além do tamanho, o iPhone 7 Plus se destaca por vir com duas câmeras traseiras de 12 MP, recurso que favorece a produção de fotos em ambientes com pouca iluminação. O app de câmera do aparelho também ganhou um novo recurso chamado "Retrato" que automaticamente usa uma lente teleobjetiva para mostrar o efeito de profundidade da foto.
Já o iPhone 7 manteve uma única câmera traseira de 12 MP, mas, segundo a Apple, agora "60% mais rápido e 30% mais eficiente", devido à abertura do foco de 1.8, sensor de alta velocidade, flash true tone quad-LED e o estabilizador de imagem ótico. A câmera frontal dos dois aparelhos passou de 5 MP para 7 MP.
A grande polêmica dos lançamentos foi a ousada decisão da Apple em excluir a tradicional entrada de fone de ouvido (3,5 mm). Os novos acessórios, agora, vêm com conector Lightning —o mesmo usado para carregar o aparelho. Mas, junto com os aparelhos, os usuários ganham um adaptador para que possam reaproveitar seus fones tradicionais.
Outras alternativas de compra
Nesta semana, o UOL fez um levantamento com as operadoras Vivo, Oi, Tim e Claro sobre planos, preços de mensalidades e tempo de fidelização para comprar os novos celulares da Apple. A Nextel ainda não concluiu a negociação com a fabricante.
Na Vivo, por exemplo, um iPhone 7 Plus 128 GB comprado em uma operadora pode sair por "apenas" R$ 1.989 , mas o plano atrelado, o Vivo V, cobra R$ 1.299 mensais, em um contrato de 12 meses.
Na Claro, o iPhone 7 32 GB ganha um desconto e fica por R$ 3.108; o plano pós mais barato é o de 2 GB de internet, por R$ 89,99 mensais. A TIM vende apenas os iPhones 7 de 32 GB e 128 GB pelo mesmo preço das lojas, mas não atrela o aparelho a nenhum de seus planos. Já a Oi faz um desconto bem pequeno: o iPhone 7 32 GB custa R$ 3.299, com planos pós ou controle a partir de R$ 34,90.
Comprando nos EUA, o iPhone 7 32 GB pode ser comprado por partir de US$ 649 (cerca de R$ 2.155), o que representa uma economia de R$ 1.344. As diferenças são ainda maiores considerando as versões mais potentes do iPhone e podem chegar a quase R$ 1.682.
Primeiras impressões: corpo bonito, tela frágil
Desde a quarta-feira (9) o UOL Tecnologia está testando um modelo iPhone 7 Plus de 128 GB, na cor preto brilhante. Uma análise mais profunda do aparelho deverá sair nos próximos dias. Mas já podemos adiantar alguns detalhes.
A cada versão do iPhone, a Apple faz mudanças de visual, mas dessa vez elas foram suficientes para deixar o aparelho diferente do que estávamos acostumados.
A mudança no botão home e o corpo mais inteiriço na traseira, deixando as linhas de antena nas bordas do celular, deixaram o smartphone bastante bonito e visualmente ainda mais limpo que o de praxe. O minimalismo é traço antigo da Apple, mas ao mesmo tempo deixou a versão preta parecida demais com outros modelos Android do mercado. Talvez nas outras cores isso seja menos sentido.
Outro fator que notamos assim que pegamos o aparelho, é que ele é mais pesado do que outros tops de linha, mas mantém o usual ótimo desempenho (pelo menos nas primeiras análises).
O que não mudou na linha iPhone foi a fragilidade da tela. Durante a gravação do vídeo acima, o iPhone 7 Plus acabou rachando na parte superior após três quedas em 90° —o celular estava em pé e virou com a tela para baixo em um banco de concreto. Uma queda no chão a um metro periga causar danos ainda maiores ao vidro.
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