Topo

#DebateSBTFolhaUOL é assunto mais comentado pelos brasileiros no Twitter

Reprodução
Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

23/09/2016 15h08

A menos de 10 dias do primeiro turno das eleições municipais, os seis candidatos à Prefeitura de São Paulo mais bem posicionados na última pesquisa se enfrentaram no debate UOL/Folha/SBT, que ocorreu na tarde desta sexta-feira (23). Por volta das 14h55, o assunto já era o mais comentado pelos brasileiros no Twitter com a hashtag #DebateSBTFolhaUOL.

Marta Suplicy (PMDB), João Doria Jr. (PSDB) e Fernando Haddad (PT), atual prefeito da capital, trocaram farpas durante boa parte do debate. Já Celso Russomanno (PRB) acabou poupado de investidas, assim como o Major Olímpio (Solidariedade) e Luiza Erundina (PSOL).

Em vez de apresentarem suas propostas, os candidatos passaram boa parte do tempo se defendendo de acusações. Russomanno, por exemplo, afirmou que o coordenador de sua campanha, Marcelo Squassoni, suspeito de usar notas frias para justificar gastos parlamentares, "está sendo vítima de coação"

Marta Suplicy também usou parte do seu tempo para defender sua imagem e disse que seus aliados Andrea Matarazzo (PSD), vice na sua chapa, e Gilberto Kassab (PSD) mentiram ao acusá-la de ter provocado um rombo nas finanças da prefeitura, durante seu mandato, entre 2001 e 2004.

Já Haddad chegou a ser  questionado sobre o fato de não mostrar em destaque o símbolo de seu partido na propaganda eleitoral, mas negou que estivesse tentando esconder o símbolo do PT e lembrou seus feitos como ministro da Educação do governo do ex-presidente Lula. "Nunca escondi que sou do PT, quem esconde são outros candidatos", disse ele. 

Contra o empresário João Doria foi abordada a questão do terreno público de 365 m² que ele ocupa em Campos do Jordão, à revelia da Justiça estadual. A princípio, o tucano se recusou a falar do assunto, alegando que, já que o terreno não está localizado em São Paulo, fugia do tema do debate. Mas, após um dos intervalos, voltou ao assunto e disse que iria devolver o terreno, sem mencionar a decisão da Justiça desta quinta (22) que o obriga a fazer isso.