Facebook acusa extrajudicialmente FaceGlória por "uso indevido de marca"
A FaceGlória —recém-lançada rede social brasileira que se diz "voltada para a família cristã"— recebeu uma notificação extrajudicial do Facebook por "uso indevido de marca", segundo Acir Santos, um dos criadores da página, informou com exclusividade para o UOL.
"A rede social é como uma roda, ninguém consegue reinventá-la, apenas aperfeiçoá-la e/ou enfeitá-la. O Facebook, no entanto, não pode achar que é dono do modelo. Ele mesmo imitou, em partes, o falecido Orkut", disse Santos. De acordo com ele, o FaceGlória é patenteado no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) --órgão ligado ao governo federal--, além de ter domínio próprio.
Na ação, os representantes legais do Facebook dizem que "embora o INPI tenha adotado posição diferente, a marca infringe a lei de Propriedade Industrial, além de ser uma reprodução parcial do Facebook." O documento foi emitido no dia 1º de julho, pouco menos de um mês após o lançamento da rede social voltada para cristãos, que já tem 110 mil usuários inscritos —sendo 85 mil ativos.
Santos classificou a medida do Facebook como um "claro incômodo" ao crescimento e exposição do FaceGlória, que, segundo ele, já conta com usuários de mais de 50 países —tais como Estados Unidos, Índia, Portugal, Japão, Reino Unido, Angola, Espanha, Israel e Itália. "Vamos nos manter firme", garantiu o criador, que diz buscar um entendimento com a rede social de Mark Zuckerberg "sem contaminar nosso conteúdo e princípios".
Uma das soluções, segundo ele, é propor uma parceria. "Ainda não sabemos ao certo que tipo de parceria, mas quem sabe uma ação para o compartilhamento das postagens nas duas redes", informou Santos.
O UOL entrou em contato com a assessoria de comunicação do Facebook no Brasil, mas não obteve retorno.
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