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Homem é preso por roubar cerca de R$ 73 mi de empresa para apostar online

Para sustentar vício em apostas, o britânico Jonathan Revill comprava equipamentos em nome da empresa para depois revender - Reprodução/The Huddersfield Daily
Para sustentar vício em apostas, o britânico Jonathan Revill comprava equipamentos em nome da empresa para depois revender Imagem: Reprodução/The Huddersfield Daily

Do UOL, em São Paulo

21/08/2013 20h46Atualizada em 22/08/2013 12h53

O gerente de TI (Tecnologia da Informação) britânico Jonathan Revill, 38, foi condenado a sete anos de prisão por roubar dinheiro da GDF Suez, companhia multinacional de energia que ele trabalhava. Estima-se que foi roubado £19 milhões (quase R$ 73 milhões) da empresa, usados para sustentar o vício de Revill em apostas online. O caso ocorreu em junho, mas a história só foi revelada pelo jornal britânico “Daily Mail” nesta quarta-feira (21).

Segundo o jornal, o gerente de TI se aproveitava da posição dele na companhia para comprar equipamentos eletrônicos e depois revendê-los. Apesar de poder comprar até £ 3.000 (cerca de R$ 11, 5 mil) sem aprovação, Revill começou a forjar assinaturas para continuar a adquirir os aparelhos. Apenas com essa atividade, ele conseguiu ter lucro de £5,6 milhões (aproximadamente R$ 21,5 milhões). Ao todo, ele comprou em nome da empresa £18, 9 milhões em equipamentos.

O promotor Mehran Nassiri considerou o vício de Revill gravíssimo. O gerente de TI chegou a apostar £300 mil (R$ 1,15 milhão) em apenas um jogo. Decepcionado por ter sido preso, ele conseguiu ser solto e apostou £20 mil (R$ 76,6 mil) em apenas uma noite com um dinheiro que mantinha na Ilha de Man, um território britânico.

Revill foi condenado por fraude e por comprar produtos em nome da empresa e depois revendê-los para benefício próprio. Ao revelar a sentença, o juiz Geoffrey Marson ressaltou que sua família (mulher e filho) poderia perder a casa em função do alto valor desviado.

De acordo com o jornal britânico, a esposa de Revill não sabia do vício do marido até ele ser preso. O problema foi descoberto após um processo de auditoria da GDF Suez.