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Governo britânico solicita avaliação da vacina de Oxford por órgão regulador

27/11/2020 12h42

Londres, 27 nov (EFE).- O governo do Reino Unido solicitou formalmente que a vacina elaborada pela Universidade de Oxford e pela companha farmacêutica AstraZeneca seja avaliada por um órgão regulador, conforme anunciou nesta sexta-feira o Departamento de Saúde e Assistência Social.

O pedido para que a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA, pela sigla em inglês) tenha acesso aos dados referentes ao desenvolvimento, é "primeiro passo significativo para o fim de obter a aprovação da vacina para a distribuição.

O objetivo principal é avaliar se o produto cumpre com os padrões requeridos de segurança, eficácia e qualidade, conforme indicou o Departamento de Saúde e Assistência Social, por meio de comunicado.

Na semana passada, o governo britânico já havia solicitado a avaliação da vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech.

"Estamos trabalhando incansavelmente para nos colocarmos na melhor posição possível, para distribuir uma vacina assim que ela for aprovada pelo regulador independente", disse o ministro da Saúde, Matt Hancock, em referência ao MHRA.

A informação sobre o acionamento do órgão para avaliar a vacina vem um dia depois de que a equipe de pesquisa precisou defender o agente imunológico, devido dúvidas surgidas nos últimos dias sobre os resultados preliminares da terceira fase de testes clínicos.

A companhia AstraZeneca está considerando um "estudo adicional" para validar os primeiros resultados da eficácia da vacina, após ter sido revelado que houve mudanças de dosagem imprevistas na primeira etapa de testes.

A farmacêutica reconheceu que os resultados - que mostraram uma eficácia de até 90% em um subgrupo de participantes que receberam uma dose menor do a dadas a outro grupo de voluntários - foram o resultado de um erro, que agora precisa ser validado.

O governo do Reino Unido já comprou, antecipadamente, 100 milhões de doses da vacina desenvolvida por Oxford e pela AstraZeneca. EFE

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