Uber agora tem opção para que empresas enviem comida para casa do funcionário
(Bloomberg) — A Uber Technologies vai ampliar um programa para que empresas façam pedidos para a entrega de alimentos nas residências de funcionários, uma resposta à crescente demanda durante a pandemia de coronavírus.
A opção, antes disponível apenas nos Estados Unidos, agora será oferecida a partir de quarta-feira para empresas no Brasil, Canadá, França e Reino Unido, disse a Uber. A empresa, com sede em São Francisco, quer acelerar o lançamento do serviço, com mais uma dúzia de países planejados até o fim do ano.
A maior empresa de transporte por aplicativos do mundo, assim como outros provedores de transporte, busca novas fontes de receita, já que os efeitos da pandemia atingem seus principais negócios.
A Uber disse que o volume de viagens caiu em até 70% em algumas das cidades mais atingidas em meio às restrições de mobilidade. A Lyft, segunda maior do setor nos EUA e Canadá, busca parcerias com empresas para que motoristas também possam entregar alimentos ou suprimentos médicos. A Lyft também recomendou que os motoristas se candidatem a vagas na Amazon.com.
O aplicativo de entrega de alimentos Uber Eats está disponível em 45 países, mas a opção de empresas pagarem por pedidos de funcionários só chegou aos EUA no ano passado. Antes do vírus, os clientes usavam o serviço para almoçar no escritório, além de pedir refeições para equipes trabalhando fora da empresa.
Em março, o uso do serviço aumentou 28% em relação a fevereiro, disse a Uber. Atualmente, existem mais de 1.200 empresas que usam o Uber Eats for Business. Os primeiros clientes incluem a GoodRx, que administra um site de produtos farmacêuticos com desconto, e a Talkable, fabricante de software de marketing.
Fortalecer o negócio de entrega de alimentos já era prioridade para a Uber mesmo antes do surto de coronavírus. A empresa vê a divisão como essencial para conseguir atingir lucro trimestral até o fim do ano.
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