Startup lança drone para competir com gigantes em entregas
Uma startup espera desafiar gigantes como a Amazon no mercado de entregas por drones com uma nave semelhante a uma cápsula. A Flirtey prevê que um dia o drone poderá ser utilizado por lojas para levar produtos aos clientes em questão de minutos.
A empresa também espera entrar no segmento de saúde pública e tem planos de levar desfibriladores diretamente para locais onde há uma emergência, conforme informou a empresa hoje (9) em comunicado.
"A mais recente tecnologia da Flirtey permite que salvar vidas e entregas comerciais por drones para residências nos Estados Unidos sejam uma realidade iminente", disse o fundador e CEO da empresa, Matthew Sweeny.
Embora a legislação dos Estados Unidos atualmente não permita voos automatizados de entrega por drones, e um sistema de tráfego aéreo de baixa altitude para os dispositivos ainda esteja em desenvolvimento, empresas como Flirtey, Prime Air, da Amazon, e Wing, um braço da Alphabet, que também controla o Google, recentemente exibiram novas aeronaves ou anunciaram planos para voos de demonstração.
A Flirtey apelidou seu drone de Eagle, que pode armazenar mercadorias - ou um desfibrilador - e usa quatro hélices. Ao pairar sobre um ponto de entrega, o dispositivo deposita o pacote no chão com um cordão.
Como alguns de seus concorrentes, a Flirtey participa de um programa de demonstração de drones nos EUA e obteve isenções da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) que permite que os operadores controlem mais de um drone por vez e voem além da visão em algumas circunstâncias limitadas.
A Wing, que espera iniciar em breve um programa de demonstração de entregas por drones, foi a primeira empresa a obter certificação da FAA como o equivalente a uma pequena companhia aérea. A Prime Air, Flirtey e outras empresas também buscam aprovação semelhante, um passo para que operem rotineiramente sem ter que buscar isenções dos regulamentos atuais.
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