Vivo compra briga com Microsoft, Sony e Netflix e entra nos games na nuvem

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A Vivo acaba de comprar uma briga de cachorro grande. Uma das maiores fornecedoras de banda larga do país, a operadora lançou sua iniciativa de games na nuvem, uma modalidade de jogos que caiu no gosto dos gamers por dispensar a aquisição dos títulos e, em alguns casos, até de videogames.
Do outro lado do ringue, terá de enfrentar Microsoft (Xbox) e Sony (PlayStation), que já oferecem os jogos na nuvem para seus usuários, e a Netflix, que vai intensificar a oferta de games por meio de seu streaming —caso você não tenha reparado, há jogos como "Monument Valley", "GTA: San Andreas" e "Civilization VI" e "Sonic Mania Plus" ao lado de séries como "Round 6" e "Sintonia".
Com o Vivo Cloud Gaming esperamos democratizar o acesso a plataformas de entretenimento de games. Estamos unindo a melhor experiência de rede, com contratação simples e comodidade da cobrança direto na fatura do cliente
Viviane Moura, diretora de Produtos B2C da Vivo
Lançado nesta quarta-feira (5) abaixo do radar e sem alarde, o Vivo Cloud Gaming é uma parceria com a Blacknut, a iniciativa de jogos na nuvem da Gameloft, uma das maiores criadoras globais de games. Fundado por Michel Guillemot, o criador da Ubisoft ("Assassin's Creed", "Far Cry" e "Prince of Persia"), a desenvolvedora possui 18 estúdios pelo mundo afora.
Serão oferecidos 500 jogos, como "The Walking Dead: Destinies", "Overcooked! 2", "Biomutant" e "Hot Wheels Unleashed", títulos que podem ser rodados em plataformas como Xbox, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC.
A diferença, no caso da Vivo que não fabrica consoles, é que os games rodarão em dispositivos conectados por internet, como smartphones, tablets, notebooks e Smart TVs. Para facilitar, é possível conectar joysticks a eles.
O novo serviço é uma assinatura que custa R$ 20 e vale para clientes de celular (Controle e Pós) e da internet fixa (Vivo Fibra).
O "cloud gaming" é uma grande aposta do setor de entretenimento. Tanto que a Netflix encara sua aposta na área como o futuro da interação de seus clientes com a plataforma de streaming.
Pensamos nisso como um sucessor da noite familiar de jogos de tabuleiro ou uma evolução do que costumava ser o game show na TV
Greg Peters, co-CEO da Netflix
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