A evolução das telas iniciais do Android

Já faz mais de 11 anos que o Android estreou. Nesse meio tempo, o sistema operacional do Google venceu na vida, tornando-se o mais popular dos celulares. Em homenagem ao robozinho, relembramos as telas iniciais de todas as versões do Android, e o retrospecto mostra bem que a evolução do sistema não foi da noite para o dia. iStock

Android 1.0 e 1.1

A primeira versão foi lançada em 2008 no celular HTC Dream (acima). O sistema já permitia algumas funções fundamentais como sincronização com Gmail, Contatos Google e Google Maps. Quatro meses depois, uma atualização conhecida como "Petit Four" trouxe pequenas novidades, como adicionar anexos a SMS. Divulgação

Android 1.5 Cupcake

Iniciou a tradição de batizar versões com nomes de doces. Como era a terceira atualização, começou com a letra C (a terceira do alfabeto). A versão inaugurou diversas funções hoje tidas como cruciais. Entre elas, os teclados digitais (antes, só podia digitar com teclas físicas), gravações de vídeo e widgets. Divulgação

Android 1.6 Donut

Lançada em setembro de 2009, a Donut foi muito parecida com a anterior. Ela trouxe tamanhos de tela adicionais (para mais modelos de celulares), um indicador de uso da bateria e um mecanismo de conversão de texto em fala. Arte/UOL

Android 2.0 e 2.1 Eclair

Com um visual mais futurista no plano de fundo padrão, a Eclair focou em trazer novas funções que ajudariam na usabilidade. Nas câmeras, foi a primeira versão a trazer suporte para o flash e efeito macro. Também permitiu logar mais de uma conta Google no mesmo celular. Arte/UOL

Android 2.2 Froyo

Muito parecida com a versão anterior, essa atualização mirou na velocidade. O software foi modificado para rodar de maneira mais fluída. Também foi a primeira vez que foi possível ver GIFs nos navegadores. Arte/UOL

Android 2.3 Gingerbread

Repaginando um pouco o visual da versão antigo, o design ganhou alguns detalhes mais modernos, como a coloração de ícones. Foi também a primeira vez que o sistema permitiu o uso de NFC, tecnologia que hoje é utilizada para carteiras digitais, por exemplo. Divulgação

Android 3.0 Honeycomb

Primeiro Android pensado exclusivamente para tablets, a versão foi importante para o uso do sistema operacional fora de celulares. É baseado nele que a Google, mais tarde, desenvolveu versões do Android para Smart TVs e vestíveis (objetos conectados). Divulgação

Android 4.0 Ice Cream Sandwich

Com um layout mais moderno, foi na Ice Cream que o Android permitiu aos aplicativos o agrupamento em pastas na home. Uma mudança simples, mas que facilitou muito a vida de quem gosta de uma tela inicial organizada. Arte/UOL

Android 4.1, 4.2 e 4.3 Jelly Bean

A Jelly Bean introduziu uma ferramenta importantíssima para a empresa: a Google Now, mãe da Google Assistente. O software não tinha voz, mas exibia na home informações relevantes para o usuário, como previsão do tempo e cartões de embarque. Arte/UOL

Android 4.4 KitKat

Lançado em 2013, essa versão já começou a ter um visual mais próximo do que estamos acostumados hoje. Muito focado no design, deixou os ícones mais modernos. Também foi a estreia do famosíssimo comando "Ok, Google", para iniciar ações com a Google Now. Arte/UOL

Android 5.0 e 5.1 Lollipop

É nessa versão que a mudança visual iniciada no KitKat foi concretizada. Com Lollipop, a Google estreou a chamada "Material Design", uma linguagem visual focada na experiência do usuário, cujo objetivo é ser sempre simples e geométrico. Também foi aqui que a Google Assistant nasceu oficialmente. Arte/UOL

Android 6.0 Marshmallow

Apesar da fotona praiana, o Marshmallow manteve o design da versão anterior. As funções "Doze" e "App Standby" economizavam bateria quando o aparelho não estava em uso e limitava a energia em apps menos usados. As baterias começaram a durar mais. Arte/UOL

Android 7.0 Nougat

De 2016, a versão chamada de Nougat deixou o design ainda mais simples e geométrico. Essa versão também foi adaptada para que desenvolvedores conseguissem criar ferramentas em realidade virtual. Também foi lançada a Daydream, uma plataforma que reunia apps que usavam a tecnologia. Arte/UOL

Android 8.0 Oreo

Na versão batizada em homenagem à marca de bolachas (ou biscoitos, não precisamos brigar), a Google anunciou o projeto Treble. Na prática, fabricantes de celular conseguiam, com muito mais agilidade, repassar atualizações do Android para seus usuários --uma tentativa de se igualar à praticidade de atualizações do iOS. Arte/UOL

Android 9.0 Pie

A nona versão do software foi a primeira pensada para celulares com o chamado "notch", aquela pequena parte preta no topo da tela de celulares sem botão. Isso trouxe pequenas mudanças, como o fato das horas pularem para a esquerda, já que o meio do topo tinha que estar livre. Arte/UOL

Android 10

Abandonando a brincadeira de batizar suas versões com doces (infelizmente, pois um dos nomes favoritos era o brasileiríssimo Quindim), a versão 10 trouxe para o design o tão pedido Modo Noturno, mudando todo seu visual de claro para escuro sempre que o usuário desejar. Arte/UOL

Publicado em 27 de dezembro de 2019. Texto: Felipe Germano; Edição: Márcio Padrão; Arte: Gisele Pungan Comunicar Erro