Starlink: tudo sobre a rede de satélites da SpaceX

Até o final de junho de 2020, a Starlink somará mais de 500 satélites orbitando a Terra. Eles são lançados em lotes de 60, uma ou duas vezes ao mês. O plano de Musk é construir uma constelação de pelo menos 12 mil satélites, que pode chegar a 42 mil.

Não. Por enquanto, os satélites estão inativos, em fases de testes. Se tudo sair como o planejado, a Starlink poderá enviar sinal no final de 2020, inicialmente no Canadá e norte dos EUA. Em 2021, a rede deve ser expandida para todo o mundo.

Cada um pesa cerca de 250 kg e tem tamanho parecido com o de uma mesa de jantar. Eles são lançados pelo foguete Falcon 9 na base de Cabo Canaveral, nos EUA. É o mesmo foguete que levou astronautas norte-americanos à Estação Espacial Internacional.

Os satélites só podem ser vistos a olho nu nos dias seguintes ao lançamento, quando estão juntos e em órbita mais baixa. Depois se separam e sobem para a altitude operacional (cerca de 550 km). Aí só é possível vê-los com telescópio.

Em uma noite escura e limpa, parece um trenzinho luminoso de estrelas se mexendo. Dá para seguir a trajetória por calculadoras astronômicas online e aplicativos, que informam os horários exatos das próximas passagens de acordo com nossa localização.

Os satélites não emitem luz própria e refletem o Sol em sua estrutura. Isso afeta as observações do espaço. Para achar uma solução, em órbita estão em testes um "dark sat" coberto de preto, e outro com um visor que bloqueia o brilho.

Como a órbita deles é relativamente baixa, eles são puxados pela gravidade da Terra quando são desativados. E queimam totalmente em sua reentrada na atmosfera --então não viram lixo espacial quando "morrem".

Não. Mas o valor do serviço ainda é um mistério. Especialistas acreditam que, nos Estados Unidos, a mensalidade será de cerca de US$ 80 (um preço normal de banda larga por lá).

O assinante do serviço precisará instalar um receptor, do tamanho de uma caixa de pizza, com antenas voltadas para o céu.