James Bond curtiu!

Veja 20 objetos de agentes secretos para lá de estranhos

Skyfall/Divulgação
Disfarçadas como objetos comuns ou elementos da natureza, muitas das tecnologias vistas em filmes de ação,
tipo os da franquia 007, existiram
de verdade e foram usadas
durante conflitos
e atentados.
Divulgação

Sapato-punhal

Surgiu em 1960, durante a gestão de Allen Dulles, então diretor da CIA. Há quem diga que a ideia dos bicos equipados com lanças retráteis partiu de Ian Fleming, criador de James Bond e de quem Dulles era amigo. Fleming nunca confirmou.
Divulgação/International Spy Museum

Caneta-injeção

Por fora, parece uma caneta comum, mas na ponta há uma agulha conectada a um tubo com arsênico (veneno que mata por paralisia e asfixia). Em 2012, com um espião norte-coreano foi pego com uma dessas.
Divulgação/German Spy Museum

Bengala-espingarda

Foi para enganar autoridades que caçadores ingleses do século 19 a inventaram. Levada para os EUA, acabou descoberta pelo FBI, que restringiu seu uso por civis e a incorporou ao seu arsenal de defesa.
Divulgação/International Spy Museum

Óculos de suicídio



Caso a missão fracassasse e o agente fosse capturado, ele usava os óculos para se suicidar e evitar tortura. Havia dois tipos: um com hastes ocas que escondia cianeto e outro mastigável feito com o veneno.
Divulgação/International Spy Museum

Pistola-batom

A expressão "beijo da morte" pode ter surgido por causa das espiãs da KGB. Apesar do calibre pequeno (4,5 mm) e de fazer um disparo, era uma arma de longo alcance e podia conter balas contaminadas por cianeto.
Divulgação/KGB Spionage Museum

Guarda-chuva búlgaro


Em 1978, Georgi Markov, escritor
e crítico do governo búlgaro foi
morto por um desses, em Londres.
Ele foi perfurado por um dardo
tóxico ejetado por um objeto
preso sob as hastes. O crime
foi atribuído ao serviço
secreto da Bulgária.
Divulgação/KGB Spionage Museum

Silenciador-bomba

A Welrod Mek II foi projetada na Segunda Guerra Mundial pela Agência Executiva de Operações Especiais Britânica. Desmontável e de borracha, lembrava uma bomba de encher pneu de bicicleta, mas era uma arma embutida com silenciador.
Divulgação/German Spy Museum

Cobra-robô

As Forças de Defesa de Israel têm usado a Snakebot desde 2009. Com camuflagem militar, sensores, câmera e juntas articuláveis, ela capta imagens e sons em tempo real, escala árvores, faz mapeamentos em 3D e auxilia em resgates subterrâneos.
Divulgação/Instituto de Tecnologia de Israel?

Cocô transmissor



O T-1151 Dog Doo tinha formato de cocô de cachorro e foi utilizado pela inteligência militar americana na Guerra do Vietnã, nos anos 1970. Equipado com rádio transmissor, era instalado ao redor de pontes e estradas para monitorar a posição e o deslocamento de frotas inimigas.
Divulgação/International Spy Museum

Bolsa fotográfica

Assim como as canetas-injeções, houve muitas versões dessas bolsas, sobretudo na Guerra Fria. Essa era a "The Fly" (a mosca, em português),da KGB. O inseto decorativo na parte externa camufla o obturador de uma câmera fotográfica.
Divulgação/KGB Spionage Museum

Sapato-escuta



Cada par vinha com saltos equipados com microfone, bateria e transmissor de rádio. Assim, infiltrados em reuniões como diplomatas, os agentes secretos conseguiam gravar conversas confidenciais. Os precursores da invenção foram os soviéticos.
Divulgação/KGB Spionage Museum

Câmera-botão



A Ajax 12 F-21, da KGB, era instalada
no forro de casacos e tirava fotos
analógicas por uma lente camuflada
no botão, com disparador no bolso.
Divulgação/KGB Spionage Museum

Tronco-radar

O aparelho interceptava sinais de mísseis e coordenadas geográficas de dentro de um tronco de árvore e depois os encaminhava via satélite para a CIA. O erro dos americanos, porém, foi tê-lo instalado perto demais das bases russas. Acabou plagiado nos anos 1970.
Divulgação/International Spy Museum

Detector de infiltrados

O Lavanda-M, da KGB, era um aparelho parecido que captava vibrações e micro movimentos pelos batimentos cardíacos e pela respiração. Servia para localizar pessoas escondidas em veículos que cruzavam fronteiras e postos militares.
KGB/Spionage Museum Divulgação

Pombo-fotógrafo

Utilizados por agentes alemães na Primeira Guerra Mundial, eles carregavam câmeras com temporizador para registrar a posição e o avanço dos inimigos. Ao retornarem, o filme era processado e os dados usados em estratégias de combate.
Divulgação/German Spy Museum

Kit de fuga retal

Era em uma cápsula de 10 cm, distribuída aos agentes da CIA nos anos 60. Guardava pequenas ferramentas de fuga, como cortadores, serras, brocas e o que mais pudesse ser aprendido numa revista. O difícil era carregá-la dentro do ânus.
Divulgação/International Spy Museum

Moeda rolo de arquivos



Pareciam moedas comuns, mas um pouco maiores e ocas. Dentro, transportavam microdots (páginas de texto enroladas e reduzidas centenas de vezes), além de microfilmes. O agente depois só tinha o trabalho de abri-las com uma agulha.
Divulgação/KGB Spionage Museum

Kit cópia de chaves

Para não serem descobertos, agentes secretos não arrombam portas, mas as destrancam (não com grampos de cabelo). Nos anos 60, os da CIA usavam esse kit de copiar chaves. Dentro dele havia instrumentos, moldes e uma substância modeladora que endurecia rapidamente.
Divulgação/International Spy Museum

Cantil-granada



Agentes deixavam coisas para trás, mas para que os inimigos não tivessem acesso a elas, a inteligência do Exército norte-americano desenvolveu esse cantil durante a Segunda Guerra. Carregado de explosivos, ele detonava ao ter sua tampa puxada para cima.
Divulgação/International Spy Museum

Relógio câmera

De fabricação alemã, o Steineck ABC permitia ao agente tirar fotos enquanto fingia olhar as horas. No lugar do mostrador, há uma câmera minúscula, que é acionada por um botão lateral de "regulagem". Feita de aço cromado, ainda protegia o filme de explosões.
Divulgação/German Spy Museum
Publicado em 12 de abril de 2051.
Texto: Marcelo Testoni
Edição: Mirthyani Bezerra (colaboração) e Márcio Padrão


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