O que Steve Jobs diria

da Alexa?

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Assistentes virtuais estão bombando aí embaixo. Alexa, né? Querem saber o que eu acho? Pois eu já disse há quase 40 anos, em 1984, que o futuro seria dos computadores como agentes. Uma pequena pessoa dentro da caixa
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Eu curto essa ideia de assistentes virtuais. Em 1987, a Apple fez um vídeo sobre como imaginava o futuro e já trazia um software com rosto e voz humanos, que ajudavam um pesquisador a visualizar o desmatamento da Amazônia
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Isso foi tão prioritário pra mim que foi das últimas coisas que fiz. Em 2010, coordenei a compra de uma startup chamada, adivinhe só, Siri! E ela foi construída e apresentada pro mundo um dia antes de eu partir para outra
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Eu critiquei o nome... Não gosto de Siri. Talvez "Alexa" seja melhor mesmo? E amo que ela controla a nossa casa, apaga lâmpadas, tranca a porta, além de ajudar a organizar a vida
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Eu falei lá na Apple sobre essa conexão com objetos, até então offlines. Lançamos o HomeKit, app que controlava partes da casa. Agora vem a Alexa com a voz do Samuel L. Jackson, boa parceria! Celebridades aproximam produtos de pessoas. Por isso criei o iPod com o U2
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Qual o veredito?

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Resumindo, meu veredito é positivo! Sempre vou apoiar a tecnologia sendo bem usada. Ô, Alexa, marca aí na minha agenda: meu próximo comentário sai daqui a 15 dias!
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Publicado em 11 de outubro de 2019.
Texto: Felipe Germano

Arte: Suellen Lima

Edição: Fabiana Uchinaka

Aqui a gente faz um exercício de imaginação para saber o que Steve Jobs, sarcástico como só ele, acharia dos lançamentos atuais. Quinzenalmente em Tilt.

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