Essas 10 inovações devem mudar nossas vidas em 2021

A inteligência artificial GPT-3 é apontada como o mais desenvolvido modelo de computador a se comunicar como um humano. Treinado com textos de milhares de livros e da internet, pode imitar um texto escrito por uma pessoa com grande realismo.

Mas o sistema não entende o que escreve, o que resulta, às vezes, em algo ilegível e sem sentido. Como a internet é uma grande fonte de aprendizado, o GPT-3 ainda pode reproduzir desinformação e preconceito. Aguardemos pelas novas versões.

Os algoritmos do feed "Para Você" da rede social chinesa mudaram a forma de apresentar novo conteúdo. Enquanto outras redes sociais destacam conteúdo com apelo de massa, o TikTok pode valorizar tanto anônimos quanto celebridades.

Desenvolvido pela QuantumScape, startup do Vale do Silício (EUA), a bateria de metal de lítio pode viabilizar carros elétricos. Hoje, eles são caros e de pouca autonomia, já que sua bateria de íon de lítio dura poucas centenas de quilômetros até exigir uma lenta recarga.

A União Europeia reforçou em 2020 sua estratégia de governança de dados, assumindo um papel importante na facilitação do uso e monetização das informações privadas de seus cidadãos. As novas medidas devem ser aplicadas até 2025.

A queda no custo da energia solar e eólica torna barato e prático o hidrogênio verde, combustível derivado de fontes renováveis e com grande potencial. Segundo o MIT, a Europa já começou a construir a infraestrutura necessária.

O hidrogênio queima de forma limpa e pode ser usado para fazer combustíveis sintéticos que substituem a gasolina ou o diesel. Mas, até agora, a maior parte do hidrogênio vem do gás natural, em um processo não limpo e que consome muita energia.

A Apple e o Google lançaram recursos como notificações de exposição para muitos smartphones, mas as autoridades de saúde pública lutaram para persuadir as pessoas a usá-los. Mas as lições podem ser usadas em outras áreas da saúde.

Os GPS atuais têm precisão de cinco a dez metros, mas novas tecnologias podem reduzir isso para alguns centímetros ou milímetros. Isso abre novas possibilidades, de avisos de deslizamentos de terra a robôs para entregas e carros autônomos.

O sistema de navegação global BeiDou (Ursa Maior), da China, fornece uma precisão de posicionamento de 1,5 a 2 metros para qualquer pessoa no mundo. Quatro novos satélites para GPS III foram lançados em novembro e mais devem ir a órbita até 2023.

A necessidade de isolamento social por causa da pandemia de covid-19 mostrou ao mundo que é possível realizar várias atividades à distância.

A Snapask, uma empresa de tutoria online, tem mais de 3,5 milhões de clientes em nove países, e o Byju's, um app de aprendizado da Índia, tem quase 70 milhões de inscritos. Na África, serviços de telemedicina chegaram a milhões de pessoas.

Uma abordagem promissora para melhorar a inteligência artificial é expandir seus sentidos. Atualmente, a IA com visão computacional ou reconhecimento de áudio pode sentir coisas, mas não pode "falar" sobre o que vê e ouve.

Combinar essas habilidades poderia gerar inteligência semelhante à humana? Um robô que pode ver, sentir, ouvir e se comunicar poderia ser um assistente humano mais produtivo? Uma IA assim poderá entender melhor o mundo, diz a revista do MIT.