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Call of Duty Vanguard: 4 novidades que amamos e 2 que reprovamos

Divulgação/Activision
Imagem: Divulgação/Activision

Por Rodrigo Lara

Colaboração para START

11/11/2021 04h00

Confesso que fiquei um pouco ressabiado quando os primeiros detalhes de Call of Duty: Vanguard foram divulgados. Nem tanto pelas dúvidas sobre a qualidade do game, mas sim pela ambientação na Segunda Guerra Mundial, algo que já foi explorado à exaustão em games de tiro.

Para a minha surpresa, o jogo lançado no último dia 5 de novembro para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series S/X foge de vários lugares comuns ligados a esse cenário. Vanguard faz escolhas muito inteligentes sobre o período do conflito, o recorte da narrativa e a forma como insere o jogador nesse contexto.

Confira abaixo nossa gameplay com os primeiros 15 minutos de jogo. Logo em seguida, uma lista do que gostamos e do que poderia ser melhor.

GOSTAMOS: campanha agitada

Por mais que a maioria dos jogadores de Call of Duty acabem concentrando sua atenção nos modos multiplayer, os games da franquia quase sempre trazem um modo campanha com toques cinematográficos.

Para Vanguard, a Sledgehammer Games colocou os jogadores na pele de uma equipe composta por soldados de diversoas nacionalidades. Eles precisam se infiltrar nas entranhas do território nazista para a obter segredos militares. Flashbacks vão revelando um pouco mais sobre o passado de cada um deles.

Quem espera uma representação histórica fiel, porém, pode se decepcionar, já que o game apenas se inspira em fatos para criar uma narrativa própria. De qualquer forma, há passagens interessantes e o gameplay é recheado de ação.

Outro fato relevante é que a campanha é extremamente direto ao ponto - diferentemente dos games anteriores, que tinham uma progressão com direito a missões secundárias e sistemas que lembravam vagamente um RPG.

NÃO GOSTAMOS: campanha curta

Se a campanha é explosiva e recheada de ação, a sensação que fica é que ela dura muito pouco. Não que Call of Duty tenha ficado famoso por oferecer campanhas longas, mas é possível terminar Vanguard em menos de sete horas.

Isso depende, claro, do seu nível de habilidade e da dificuldade escolhida. É inegável, porém, que a narrativa poderia ser explorada de maneira mais aprofundada e menos apressada. O gostinho de "quero mais" é bem agridoce.

GOSTAMOS: gameplay sólido

Se tem um ponto onde Vanguard vai muito bem é na jogabilidade. Não é uma revolução em relação aos games anteriores, mas dá para dizer que houve um refinamento. É capaz de agradar tanto quem joga em teclado e mouse, nos PCs, quanto quem utiliza um controle de videogame.

As armas passam uma sensação bem distinta entre si e também contam com a tradicional personalização - em Vanguard, isso serve para dar um leve toque de modernidade ao arsenal "antigo".

Fora isso, uma grande adição à franquia são as superfícies destrutíveis. Viu um inimigo atrás de uma parede de madeira? Atire! Não apenas ele será atingido como a superfície será destruída. Isso acaba sendo especialmente útil no modo multiplayer, quando é possível eliminar coberturas e evitar ser surpreendido por um inimigo escondido.

GOSTAMOS: multiplayer com novidades

O modo multiplayer consegue unir o tradicional e o moderno em um pacote bastante competente. Há modalidades clássicas, como dominação ou mata-mata em equipe, mas também foram introduzidas algumas novidades.

Uma delas é o modo Patrulha, quando um círculo fica se movendo pelo mapa, concedendo pontos para a equipe que permanecer nessa área por mais tempo. Já a Batalha dos Campeões é uma espécie de minitorneio em trios. Cada equipe tem um número limitado de vidas, que precisa ser mantido durante confrontos eliminatórios.

São adições interessantes, que quebram um pouco do caminho habitual que a série segue ao longo do tempo.

Além disso, agora é possível buscar partidas levando em consideração o ritmo desejado. Dependendo da sua escolha, cada modalidade pode ter uma variação com mais participantes (e ação mais frenética) ou com menos (e um andamento mais cadenciado).

NÃO GOSTAMOS: modo zumbi com pouco conteúdo

Como vem ocorrendo na série, Call of Duty: Vanguard também conta com um modo zumbi, no qual equipes de jogadores enfrentam hordas de mortos-vivos.

A estrutura de jogo é parecida com a vista nos títulos mais recentes. E justamente isso pode ser um problema para quem vinha jogando a modalidade em Cold War. O game de 2020 já ganhou muito conteúdo, na forma de mapas ou desafios; então, os jogadores que migrarem para Vanguard ficarão com uma sensação incômoda de "começar do zero" - há apenas um mapa disponível.

A Sledgehammer já informou, porém, que fará atualizações de conteúdo de tempos em tempos. Ainda bem, porque é um modo muito indicado para quem busca partidas cooperativas e mais casuais.

GOSTAMOS: técnica apurada

Ao menos no PC, onde Call of Duty: Vanguard foi testado, o game roda de forma bem fluida, com taxas de quadros estáveis. Além disso, é um jogo bonito, com cenários detalhados e bons efeitos de iluminação e de som.

O motor gráfico é uma versão aprimorada do utilizado em Call of Duty Black Ops: Cold War e, portanto, carrega muito do que foi visto nesse game de 2020.

Essa base técnica deverá definir os alicerces do que veremos no novo Warzone, previsto para estrear em 2 de dezembro.

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