Em 2002, um estúdio da República Tcheca provou que era capaz de contar uma boa história da máfia italiana dos anos 1930 em Chicago. O jogo era Mafia: The City of Lost Heaven, da Illusion Softworks, que conquistou uma base fiel de jogadores de PC e agora, 18 anos depois, ganha um banho de modernidade.
Mafia: Definitive Edition, o remake que chega em formato digital nesta sexta (25) para PC, Xbox One e PS4, é uma parada obrigatória para quem curtiu jogo de 2002, mas também tem muito a oferecer para novatos na franquia e aqueles que só conhecem as continuações, lançadas em 2010 e 2016. O jogo tem legendas em português, e cópias físicas para Xbox One e PS4 chegarão ao país em 29 de setembro.
1 - Um clássico de roupa (e cara) nova
As novidades de Mafia: Definitive Edition não são apenas cosméticas, como o necessário upgrade visual e a inclusão de "colecionáveis" pelo cenário. O jogo foi refeito do zero, respeitando a essência do original sem se limitar a apenas "passar a limpo o trabalho do coleguinha".
São novos atores e dubladores, diálogos refeitos e intervenções na narrativa original que ajudam a envolver melhor o jogador. A trilha sonora foi regravada, e está mais agitada. O gameplay ganhou novos recursos, principalmente nos momentos de combate, e detalhes que pareciam bobeira realmente fazem a diferença, como a possibilidade de pilotar motos, e não apenas carros.
2 - Não é um "GTA de máfia"
Depois que GTA III revolucionou o mundo dos games em 2001, era comum dizer que qualquer jogo dentro do mesmo gênero era "cópia de GTA", e o Mafia original não escapou do apelido.
A comparação é óbvia, mas o rótulo não era merecido: apesar de certas liberdades, Mafia nunca foi um jogo de mundo aberto sujeito às vontades do jogador. Trata-se de uma narrativa linear, fortemente inspirada pelo cinema, e que usa uma cidade viva para envolver o jogador ao longo da aventura. A Definitive Edition reforça as características lineares, o que é mais justo com o jogador.
Mafia pega você pelas mãos e leva por uma aventura emocionante e até romântica, o que pode frustrar os mais rebeldes, mas tem tudo para conquistar os distraídos que não conseguem manter o foco quando são soltos em um mundo aberto.
Em termos temáticos e narrativos, Mafia também inovou à época ao trazer um tom mais sério e dramático em comparação com o escracho e crítica social de GTA.
3 - O mundo é seu no Passeio Livre
O aspecto "mundo aberto" de Mafia brilha no Passeio Livre (Direção Livre, ou Free Ride), modo de jogo em que você pode sair por aí exercendo seu direito de liberdade, sem se importar com as missões da campanha.
As regras do jogo, como leis de trânsito e a força policial, ainda se aplicam, o que torna a experiência relaxante na medida certa, uma opção perfeita para conhecer os diferentes bairros, como Chinatown e Little Italy.
4 - Carros são um show à parte
Se tem algo que Mafia leva a sério, além dos sotaques italianos e ternos impecáveis, é a reprodução dos automóveis da época e o contexto em que eles se inserem.
Os carros têm medidor de combustível e podem ficar sem gasolina, exigindo uma parada no posto mais próximo —no original, era possível ver até a quilometragem de cada automóvel. A evolução da frota também segue a narrativa, indo dos modelos mais simples no início da década de 1930 até barcas luxuosas para os mafiosos mais ricos no começo dos anos 40.
Existe um menu dedicado à garagem, para você conferir os carros destravados que fazem parte da sua coleção, e dois mecânicos muito especiais que você vai conhecer ao longo da história.
5 - A melhor "homenagem" à máfia italiana dos games
Mafia brilha na reconstrução dos anos 30, marcados pela quebra da Bolsa, crise econômica e anos de Lei Seca nos EUA. A trilha sonora, que combina composições orquestradas e clássicos do jazz, embala essa experiência de forma marcante.
Se você se interessa pelo tema e tem lugar no seu coração para filmes como O Poderoso Chefão e séries como Boardwalk Empire, vai reconhecer em Mafia muitas homenagens, referências e easter eggs do universo mafioso, tão apaixonante quanto controverso.
6 - Será que vai rodar?
Para quem vai jogar no PC, listamos abaixo as configurações mínimas e recomendadas pela 2K. No teste do START estamos utilizando um ROG Strix G (G531GT), disponibilizado pela ASUS, rodando em qualidade "High" sem problemas.
Configurações Mínimas
- Sistema Operacional: Windows 10 64-bit
- DirectX: Versão 11
- Processador: Intel Core-i5 2550K 3.4GHz / AMD FX-8120 3.1 GHz
- Memória: 6GB RAM
- Placa de vídeo: NVIDIA GeForce GTX 660 / AMD Radeon HD 7870
- Espaço em disco: 50 GB
Configurações Recomendadas
- Sistema Operacional: Windows 10 64-bit
- DirectX: Versão 11
- Processador: Intel Core-i7 3770 3.4GHz / AMD FX-8350 4.2GHz
- Memória: 16GB RAM
- Placa de vídeo: NVIDIA GeForce GTX 1080 / AMD Radeon RX 5700
- Espaço em disco: 50 GB
7 - Can you pet the dog?
Até o momento, não é possível fazer carinho nos cachorros. Depois de 10 horas de jogatina, encontramos apenas um dog, que infelizmente já estava morto, provavelmente vítima de um tiroteio.
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