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CS:GO: Pride Cup reúne equipes LGBTQIA+ e arrecada doações para ONG

A ação terá parceria com Olga “Olga” Rodrigues, primeira pro-player transsexual do CS:GO, que atua pela  Black Dragons - Divulgação/CBCS
A ação terá parceria com Olga “Olga” Rodrigues, primeira pro-player transsexual do CS:GO, que atua pela Black Dragons Imagem: Divulgação/CBCS

Gabriel Oliveira

Colaboração para o START

02/07/2020 11h09

Sete equipes participam, a partir de terça (30) e até o próximo dia 12, do Pride Cup, campeonato online de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) destinado à comunidade LGBTQIA+, com arrecadação de doações para uma ONG que acolhe jovens expulsos de casa em razão de orientação sexual e identidade de gênero.

O evento, de exibição, é promovido pela Gamers Club, em parceria com Olga "olga" Rodrigues, a primeira jogadora profissional transsexual do Brasil, que atua pelo time feminino de CS:GO da Black Dragons eSports.

De acordo com a Gamers Club, o objetivo do Pride Cup é dar voz e visibilidade ao tema da diversidade e aos profissionais que fazem parte desta comunidade.

"O Pride Cup tem como intuito dar visibilidade a uma minoria que não tem o destaque necessário dentro da comunidade de eSports e mostrar que essas pessoas têm habilidade, tem voz, são talentosas e, juntas, somam para fortalecer sua própria comunidade", disse Rafaela Arnoldi, membro do Comitê de Diversidade da Gamers Club, em comunicado à imprensa.

Os sete times participantes da competição são: InterWolves, Bridge, Prince, Lily Flower, Tornado, Crossfire - Pansexual e Wings. Eles estão divididos em dois grupos. Os jogadores pertencem à comunidade LGBTQIA+.

Os componentes de cada chave se enfrentam em partidas a serem marcadas pelos próprios times. A data-limite para realização dos jogos é 11 de julho.

Os dois primeiros colocados de cada grupo irão para as semifinais, a serem disputadas no dia 12, a partir das 16 horas. A decisão ocorrerá na sequência.

Os jogos da fase eliminatória terão transmissão ao vivo no canal de streaming de CS:GO da Gamers Club. Durante a disputa haverá arrecadação de doações para a Casa 1, ONG que atua no acolhimento da comunidade LGBTQIA+ em vulnerabilidade.

Localizada em São Paulo, a Casa 1 recebe jovens de 18 a 25 anos que tenham sido expulsos de casa pela família em razão de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero. A ONG conta ainda com um centro cultural e uma clínica social para promoção de saúde mental.

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