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Modelo ilustra efeitos do vício em games em 20 anos

Modelo leva em conta elementos como a pressão de headsets na cabeça e falta de vitaminas - onlinecasino.ca
Modelo leva em conta elementos como a pressão de headsets na cabeça e falta de vitaminas Imagem: onlinecasino.ca

Do START, em São Paulo

08/04/2020 19h24

Pesquisadores fizeram um modelo digital projetando os efeitos do vício em games no corpo humano. O resultado é grotesco, e ilustra como práticas como má postura e consumo insuficiente de vitaminas pode afetar as pessoas a longo prazo.

O modelo foi criado pelos pesquisadores do onlinecasino.ca e se chama "Michael". A projeção indica que, nos próximos 20 anos, os gamers podem desenvolver deformações nos ossos por conta do uso repetido de acessórios como o headset ou o próprio controle, que cria calos nas mãos e pode causar artrite.

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Os efeitos do vício em games podem ser percebidos no corpo todo
Imagem: onlinecasino.ca

De acordo com o modelo, pele também pode sofrer se os hábitos não se alterarem ao longo dos anos: a deficiência de vitamina D causa queda de cabelo e palidez, e o gamer pode desenvolver eczema em função do estresse.

Até os pelos das orelhas são afetados pelo vício: por ficarem abafados, eles podem crescer em excesso.

Para criar Michael, os pesquisadores levaram em conta dados do NHS, sistema de saúde pública inglês, da National Geographic e da Organização Mundial da Saúde.

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A prática excessiva pode causar deformações nos ossos e na pele
Imagem: onlinecasino.ca

A OMS determinou que, a partir de 2022, o vício em games passará a ser considerado um transtorno mental. Alguns sinais de alerta são a falta de controle sobre o hábito e a priorização dos games sobre outros interesses da vida.

Os pesquisadores afirmam que um jogador passa, em média, 6 horas por semana em games online — um aumento de 19,3% em relação ao ano passado. Muitos vão bem além, chegando a 18 horas por dia.