Três anos atrás, começava a lenda da melhor arma de "Destiny"
Na sexta-feira, dia 19 de setembro de 2014, o misterioso vendedor Xur aterrissava na Torre, o 'hub' social de "Destiny", como fazia já a algumas semanas. Em seu catálogo de equipamentos exóticos estava um lança-foguetes bonitão, mas muitos jogadores preferiram não investir suas suadas moedas exóticas em uma Arma Pesada.
Mal sabiam eles que levaria quase um ano até que o emissário dos Nove trouxesse a poderosa arma novamente. A raridade e o poder de fogo da bazuca cheia de cromados, com partes em branco e dourado e uma cabeça de lobo sobre o cano tornaram essa a arma mais cobiçada pelos jogadores de "Destiny", especialmente depois que um vídeo surgiu na internet, mostrando um grupo de Guardiões, todos equipados com a lança-foguete, derrotar o chefão Atheon em poucas rodadas. Nascia ali a lenda da Gjallahorn.
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Na época, Atheon era o chefão da Câmara de Cristal e o oponente mais desafiador de todo o jogo. Derrubar o poderoso Vex no seu primeiro ciclo era algo que nenhum esquadrão havia conseguido até então.
Como a chance de ganhar a arma em um engrama exótico era pequena - e com direito a festa por parte dos jogadores que presenciavam o feito - em pouco tempo você podia separar os Guardiões entre os que possuíam a Gjallarhorn e o resto.
Quando, em agosto de 2015, Xur apareceu na Torre com um segundo lote de Gjallarhorns para vender, a comunidade pirou. A página de "Destiny" no Reddit foi toda redecorada com imagens da arma e até o cursor do mouse se tornou uma pequena Gjally. Memes brincavam com as filas de Guardiões que se formariam ao longo do fim de semana para adquirir a lendária bazuca.
Exótica pra valer
A Gjallarhorn era uma arma que fazia jus ao adjetivo de exótica: parecendo mais uma espécie de motocicleta viking do que um lança-foguetes de alta tecnologia, era toda branca e dourada, com o cano preto e adornos chamativos por toda a superfície.
Ao disparar um foguete, a ogiva explodia ao atingir o alvo e dela saiam vários foguetes menores, que perseguiam e acertavam o mesmo alvo, dobrando o dano recebido - o que fazia da "Gjally" a arma definitiva para causar quantidades enormes de dano em pouco tempo, perfeita para lidar com chefões com milhares de pontos de vida.
A Gjallarnorn ganhou uma segunda versão, preta e cromada, que foi dada como bônus de pré-venda na expansão "Ascensão de Ferro", que contava mais sobre o grupo de Guardiões liderados pelo Lorde Saladino, a Bandeira de Ferro. Outro bônus da expansão era um Pardal que seguia o mesmo estilo chamativo do lança-foguetes.
Forjada no calor da batalha
A história da Gjallarhorn remonta aos tempos da terceira grande batalha na Cidade, lar dos últimos humanos de "Destiny". Quase tudo o que se sabe sobre a arma é contado nas infames cartas do Grimório, mas uma missão de "Ascensão de Ferro" leva os Guardiões até a forja onde o lança-foguetes foi montado.
A terceira batalha pela Cidade foi uma luta feroz entre as hordas dos Decaídos e os Guardiões. As Casas Decaídas se reuniram para o ataque e muitos Guardiões vieram para salvar a Cidade - e não foram poucos os que tombaram em combate, até que derrotaram e expulsaram os inimigos alienígenas.
Feizel Crux, um armeiro, queria comemorar a vitória dos Guardiões sobreviventes e ao mesmo tempo, honrar os caídos. Foi assim que ele criou uma arma que tivesse beleza da honra, da sobrevivência, mas que lembra-se também a destruição da batalha. A arma carregava um símbolo importante para os Guardiões na época, o selo de Alpha Lupi e seus disparos simbolizavam o poder da matilha, pois os Guardiões não deveriam lutar sozinhos.
Crux batizou a arma como Gjallarhorn, que significa chifre berrante em norueguês arcaico, uma referência ao chifre usado pelo deus nórdico Heimdall para avisar os deuses em Asgard quando os gigantes se aproximavam e chamá-los para a batalha. Da mesma forma, quando um Guardião dispara a Gjallarhorn, a matilha dos Guardiões caídos responde ao chamado e luta ao seu lado.
Não é à toa que os mini-foguetes da Gjallarhorn têm a forma de Fantasmas...
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