Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
LBFF: o que rebaixamentos e novos times na série A revelam sobre Free Fire
Imagine três gigantes do futebol brasileiro rebaixados de uma só vez. Vamos supor: Flamengo, Corinthians e São Paulo, todos relegados à Série B ao mesmo tempo. Difícil vislumbrar, não é mesmo? Guardadas as devidas proporções, foi mais ou menos o que aconteceu no Grupo de Acesso da Liga Brasileira de Free Fire no último fim de semana. Ninguém menos que Team Liquid, INTZ e paiN Gaming foram rebaixadas.
No caminho inverso, vimos o acesso de Santos/Real, Voltz Gaming, Equipe X e Amazon Cripz. Esta última merece destaque especial. O time de Manaus ficou conhecido na etapa passada, quando também disputou o Grupo de Acesso, mas acabou prejudicado por um apagão elétrico na capital amazonense e teve de jogar usando o 4G dos celulares dentro de um carro. Agora, chega à elite do cenário competitivo de maneira simbólica.
O Grupo de Acesso da #LBFF 5 foi cheio de emoções, tropa!
-- Free Fire Esports Brasil - #LBFF (@FFesportsBR) August 3, 2021
Tivemos 3 equipes da Série B subindo pra A, e várias plays que foram só o fino do fino.
Vem com a gente ver as 4 jogadas que ficaram na memória! https://t.co/N1TQVGGpIG pic.twitter.com/i0QeXzBBzM
O battle royale da Garena sempre foi muito bem-sucedido nesse aspecto. O fácil acesso ao jogo, seja pela gratuidade ou pelos requisitos mais simples de funcionamento em qualquer celular, permitiu conquistas impensáveis para outros games, como múltiplos campeonatos nas regiões Norte e Nordeste.
Imagine quantos Nobrus, brTTs, FalleNs e Nesks temos espalhados pelo Brasil, apenas esperando uma oportunidade. Os Jogos Olímpicos estão aí como um grande exemplo nesse sentido. Você certamente leu sobre atletas que fizeram "vaquinhas" para viajar a Tóquio ou treinaram em condições bem abaixo das esperadas nos últimos quatro anos. Ainda assim, temos tantos e tantos ídolos dos quais devemos nos orgulhar - pela resiliência e força de vontade.
O encurtamento de distâncias é uma das belezas trazidas pelo esporte eletrônico. Muitas barreiras já foram quebradas, mas ainda há que se continuar lutando plea democratização de todos os jogos, não apenas o Free Fire. Sabemos que as dimensões continentais do Brasil são um obstáculo para diversos fatores, mas pavimentar o caminho rumo à inclusão é um objetivo que deve estar em pauta em tempo integral.
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