Êxito da Louis Vuitton compensa queda nas vendas do grupo de luxo LVMH
Por Sarah White e Silvia Aloisi
PARIS (Reuters) - O grupo francês de artigos de luxo LVMH anunciou uma queda de 3% nas vendas comparáveis no quarto trimestre, com uma expansão nas receitas de suas grandes marcas de moda, como Louis Vuitton, compensando o fraco desempenho nas duty-free shops.
A pandemia de coronavírus atingiu os varejistas, que foram forçados a fechar lojas durante lockdown em todo o mundo para combater o vírus. O declínio das viagens internacionais também privou as empresas de luxo das receitas turísticas.
Um cenário de melhoria na China, no entanto, um dos maiores mercados mundiais de moda de luxo e que flexibilizou as medidas contra Covid-19 no segundo semestre de 2020, ajudou algumas empresas a se recuperar.
Os negócios de moda e artigos de couro da LVMH, área das bolsas Vuitton e outras marcas como Christian Dior, tiveram um desempenho melhor do que o esperado pelos analistas no quarto trimestre.
"Em um contexto que permanece incerto, mesmo com a esperança de que a vacinação nos dê um indício do fim da pandemia, estamos confiantes de que a LVMH está em uma excelente posição para construir a recuperação", disse o chefe da LVMH, Bernard Arnault, em um comunicado.
As vendas gerais do grupo para o período de outubro a dezembro chegaram a 14,3 bilhões de euros, em linha com as previsões.
Para 2020 como um todo, as receitas alcançaram 44,65 bilhões de euros, caindo 16% em relação ao ano anterior em uma base comparável, o que exclui aquisições e efeitos cambiais.
O lucro líquido da LVMH atingiu 4,7 bilhões de euros (5,71 bilhões de dólares), queda de 34% em relação ao ano anterior. (Reportagem de Sarah White e Silvia Aloisi)
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