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Crescem pedidos para adiamento ou isenção do serviço militar sul-coreano à banda BTS

A banda de K-pop BTS visita o "Today" Show no Rockefeller Plaza - Cindy Ord/WireImage
A banda de K-pop BTS visita o "Today" Show no Rockefeller Plaza Imagem: Cindy Ord/WireImage

Ju-min Park, Minwoo Park e Cynthia Kim

Em Seul (Coreia do Sul)

06/10/2020 11h33

Estão aumentando os apelos na Coreia do Sul para que integrantes da banda BTS tenham alternativas ou adiamento ao serviço militar obrigatório, com alguns parlamentares e fãs argumentando que eles estão fazendo muito pelo país sem usar uniforme de soldado.

Por lei, todos os homens saudáveis na Coreia do Sul com idade entre 18 e 28 anos devem servir às Forças Armadas por cerca de dois anos como parte das defesas do país contra a Coreia do Norte.

O membro mais velho da banda, Jin, tem 27 anos e será obrigado a se inscrever até o final do ano que vem, enquanto os outros seis atingirão a idade de conscrição nos próximos anos.

A Coreia do Sul concedeu isenções para atletas de alto nível, como o atacante do Tottenham Hotspur Son Heung-min, bem como músicos clássicos, como o premiado pianista Seong-Jin Cho, mas até agora nada foi concedido aos astros do K-pop.

"Nem todo mundo precisa empunhar um rifle para servir ao país", disse Noh Woong-rae, um importante membro do Partido Democrata, em uma reunião do partido na segunda-feira, em comentários que receberam ampla cobertura da mídia.

Noh sugeriu que os membros do BTS poderiam trabalhar como embaixadores em suas viagens ao exterior para promover um grupo de ilhotas no centro de uma disputa territorial com o Japão.

Os comentários seguem uma proposta de outro membro do partido, Jeon Yong-gi, no mês passado, para revisar a lei para que alguns astros do K-pop pudessem adiar seu serviço até os 30 anos.

O público também parece apoiar um tratamento especial para a banda. Pesquisa de 21 de setembro do site de notícias doméstico Kuki News mostrou que 31,3% acreditam que a banda não deveria ter que cumprir o serviço militar, enquanto outros 28,6% apoiam um adiamento. Os que defendem o serviço militar normal estavam em 30,5%.

A gravadora da banda, Big Hit Entertainment, recusou-se a comentar sobre o assunto, enquanto os integrantes individualmente já haviam dito que estão dispostos a completar seu serviço.