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Ricardo Feltrin

REPORTAGEM

Mesmo na pandemia, Ecad repassou quase R$ 1 bi a compositores

Como tantos outros artistas, Simone e Simaria tiveram só prejuízos em 2020 - Pedro Molinos/Divulgação
Como tantos outros artistas, Simone e Simaria tiveram só prejuízos em 2020 Imagem: Pedro Molinos/Divulgação

Colunista do UOL

10/02/2021 12h33

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Apesar da pandemia de coronavírus, que simplesmente paralisou o mundo do entretenimento no país e no mundo, os compositores, intérpretes, músicos e editoras receberam quase R$ 1 bilhão no ano passado.

Esse dinheiro (exatamente R$ 947,9 milhões) foi arrecadado e repassado pelo Ecad, o escritório central de direitos autorais musicais.

Ao menos 263 mil profissionais (nacionais e estrangeiros) da música foram beneficiados por essas verbas.

A expectativa era de que a queda de arrecadação ---e distribuição-- seriam enormes. E isso de fato ocorreu: a arrecadação foi 20% menor que a de 2019.

A previsão, porém, era de que esse valor seria 30% menor.

Algumas ações do órgão serviram para mitigar a crise.

Uma das mais importantes ações foi a liberação de créditos retidos --especialmente devido a inconsistências ou falta de informações adicionais. O Ecad também antecipou a distribuição de outros valores logo no início da pandemia.

Outra medida foi um acordo inédito feito com as plataformas Globoplay e Gshow, que passaram a remunerar não só compositores, mas também intérpretes e músicos.

Apesar disso, a situação do mundo da música e do entretenimento continua na UTI: 2020 foi um ano de demissões em massa no setor de eventos.

E isso deve continuar este ano até que a vacina contra o coronavírus esteja disseminada por toda a sociedade.

Até lá, shows, eventos, arrecadação --e principalmente artistas-- continuam ameaçados.

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