Em um mês, TV paga perde 50 mil assinantes no Brasil
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Um dos modelos de mídia mais afetados nos últimos anos, a TV por assinatura segue perdendo base da pagantes enquanto tenta se reinventar, acossada pelo florescente universo do streaming.
Dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) mostram que a TV por assinatura terminou outubro (último dado compilado) com 15,016 milhões de usuários pagantes.
São cerca de 50 mil a menos que um mês antes. Em apenas um ano as operadoras perderam mais de 1 milhão de assinantes.
O resultado deixa o setor mais perto de realizar a infeliz previsão feita por esta coluna no início do ano: a TV paga vai terminar 2020 com menos de 15 milhões de assinantes.
Ou seja voltou ao patamar de 2012.
Naquele ano (2012), a previsão de lideranças do setor era de que em cinco anos chegaria a 40 milhões de assinantes, impulsionados pela (trágica) Copa do Mundo no Brasil em 2014. Como podem ver, a previsão não deu certo.
Mas tinha o streaming no meio do caminho. Em apenas um ano o consumo de serviços como Netflix, Globoplay, Amazon etc. cresceu mais de 180% no Brasil. Já há mais assinantes de streaming do que de TV paga no país.
Há vários motivos para a sangria de assinantes da TV paga no país, como crise econômica, desemprego e, principalmente, a pirataria.
Apesar disso, o setor de streaming não parece ter aprendido muita coisa com o fiasco dos colegas da TV paga. Como esta coluna mostrou na semana passada, assinar um "combo" de serviços de streaming hoje já custa tanto quanto assinar um pacote premium de TV paga.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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