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Ricardo Feltrin

"Jornal da Record" cresce em ibope no país e atrai mais mulheres

Celso Freitas e Adriana Araújo, âncoras do "Jornal da Record" - Reprodução
Celso Freitas e Adriana Araújo, âncoras do "Jornal da Record" Imagem: Reprodução

Colunista do UOL

09/07/2019 06h03

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Na comparação com o primeiro semestre de 2018, este ano está muito bom para o "Jornal da Record". Ele cresceu no ibope nacional (28%), na Grande São Paulo (22%) e no Rio de Janeiro (36%).

Dados da Kantar Ibope Media obtidos pela coluna (veja mais abaixo) indicam que o principal telejornal da emissora da Barra Funda se beneficia nos últimos meses de mudanças de conteúdo, formato e horário.

Hoje o "JR" entra no ar por volta das 21h45, horário que as vizinhas concorrentes exibem novelas. Ele tem feito mudanças também no formato de apresentação e no conteúdo --no sentido de prevalecer hoje mais o "ao vivo" do que longas matérias gravadas.

No primeiro semestre de 2018, a média do telejornal no Painel Nacional de Televisão (são as 15 maiores regiões metropolitanas do país) foi de 6,4 pontos. Este ano esse índice subiu para 8,2 pontos.

Cada ponto nessa medição vale por cerca de 254 mil domicílios sintonizados.

Os dados foram obtidos pela coluna mediante terceiros; isso porque a Kantar é proibida contratualmente com as TVs, de ceder ou comentar esses números.

Importante acrescentar que, a despeito do crescimento desde o ano passado, a Record no horário de seu telejornal fica em terceiro lugar no ibope. No mês passado, por exemplo, a Globo liderou com 30 pontos; o SBT vem em seguida com 9,6 pontos; e a Record marcou 7 pontos.

Mais mulheres

Um diferencial é que o telejornal da Record parece agradar mais ao público feminino: cerca de 58% dele é hoje formado por mulheres. Dois anos atrás essa média estava na casa de 52%.

Outros telejornais de outras emissoras têm um público masculino maior.

Das três principais "praças" (país, SP e Rio), esta última é onde o público do "JR" mais cresceu. Passou de 6,4 pontos no ano passado para 8,7 pontos (+36%).

Em São Paulo, foi de 6,6 pontos para 8,1 pontos. No Rio o ponto vale por cerca de 46,1 mil domicílios. Em SP, 73 mil.

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