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Ricardo Feltrin

Casablanca dispara e já sonha ser produtora à altura da Globo

A subida de Moisés ao monte Sinai, gravada no Rio pela produtora Casablanca - Montagem/Divulgação/TV Record
A subida de Moisés ao monte Sinai, gravada no Rio pela produtora Casablanca Imagem: Montagem/Divulgação/TV Record

Colunista do UOL

02/03/2019 13h41

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A Casablanca Filmes surgiu no mercado em 2002 quando coproduziu "A Turma do Gueto", um seriado escrito por Netinho de Paula, que mostrava a vida e os conflitos nas favelas de São Paulo. Foi exibido pela Record.

Dezessete anos depois, atuando como empresa terceirizada (que presta serviços às TVs), a Casablanca Filmes Ltda., iniciada pela família Siaretta, vive um crescimento meteórico.

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Não só se tornou uma "megaprodutora" como 2019 pode ser um de seus anos mais prolíficos (e rentáveis).

Não há informações sobre faturamento ou número de funcionários, mas o cardápio que a produtora tem hoje no forno mostra que já estamos diante de algo gigantesco para os padrões de qualquer TV.

Hoje a Casablanca ocupa quase toda área que no passado era o "Projac" da Record, no Rio de Janeiro, o RecNov. São 280 mil metros² de área. Dez anos atrás eram 200 mil. Para efeitos de comparação, o Projac da Globo tem o dobro somente de área construída.

O contrato de arrendamento, aliás, venceria no próximo ano, mas uma renovação já foi acerta. Como se diz na versão do clichê: "não se mexe em time que está lucrando"

A Casablanca ruma para se tornar uma das maiores do setor no país. Ainda está longe da Globo, mas hoje, aparentemente, já não é um sonho impossível.

Além de praticamente toda a dramaturgia da RecordTV desde 2004, a Casablanca assinou recentemente com a Turner (vai produzir conteúdo nacional na Warner, entre outras coisas).

Ela também adquiriu os diretos da Comnebol, produz reality shows como "A Fazenda" e ainda seriados policiais de bom nível para o canal pago Fox. Também integra a transmissão dos canais Fox Sports.

Uma fonte ouvida pela coluna sob anonimato na produtora diz que nas últimas semanas setores que tinham só quatro pessoas na Casablanca se desdobraram em quatro gerências enormes. Haverá contratações e certamente mais "quarteirização" de serviços.

E, segundo a coluna apurou, eles ainda não estão satisfeitos.

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