Pânico quase assinou com SBT, mas pedido de "royalties" desanimou Silvio
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Desde que saiu da Band, no final do ano passado, Tutinha e Emílio Surita, os “mentores” do “Pânico na TV”, não tiraram férias.
Por várias vezes eles conversaram com emissoras de TV abertas e fechadas sobre a possibilidade de reativarem a atração (ex-Band, ex-RedeTV) com novos integrantes --já que a maioria absoluta dos humoristas originais já está empregada em outras TVs.
Outra possibilidade estudada até começou a ser levada adiante, mas aparentemente parou por falta de investidores: o lançamento de um canal do “Pânico” no YouTube.
O que pouca gente sabe é que, desde o ano passado, por pelo menos duas vezes o “Pânico” esteve perto de fechar um acordo com o SBT e levar a trupe para a emissora de Silvio Santos.
Uma dessas conversas chegou a ser antecipada pela coluna --e negada pelo SBT.
As coisas não deram certo pelo mesmo motivo pelo qual outras TVs também pularam fora das negociações.
Tutinha, também dono da Jovem Pan, insiste que o “Pânico” não é apenas um programa, mas também um formato original.
Assim, quando foi conversar sob sigilo com Silvio Santos sobre o assunto, ele insistiu que queria receber mensalmente uma espécie de taxa ou “royalties” de formato.
De certa forma, alguma razão Tutinha tem.em sua exigência.
O SBT (e demais TVs) hoje paga sem reclamar royalties para produtoras nacionais e estrangeiras de quem compra formatos, como “BBQ Brasil” ou “Bake Off”, por exemplo.
Então por que não pagar a um formato nacional?
Bom, acontece que Silvio se recusou. Sua proposta inicial foi que se firmasse uma parceria entre Pânico e SBT, com cada parte dividindo em 50% os ganhos e os gastos com a produção.
Aí não teve acerto.
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